10 de março de 2013

Fanfic O Sexy Capitão Cullen por Fran Borges - Capitulo 1


Bom dia marinheiras!
Primeiramente peço disculpas a vocês por não ter começado a fic ontem mas eu sai. E segundo: quero agradecer a Fran Borges por ter me autorizado a postar essa fic maravilhosa aqui no blog.
Prontas para embarcar nessa incrivel história aonde o destino e o mar andam juntos, em sintonia? E com um capitão que é de tirar o folego?
Boa leitura!

AVISO:  a capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha conciência disso.


Capitulo 1

Encontrava-me muito aborrecida com minha vida, sempre a mesma rotina, de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Tinha que me contentar com o chuveirinho, pois há tempo não sabia o que era um pau grande, grosso e gostoso me arrombando.

Aliás, creio que nunca soube, meu último e fracassado relacionamento terminou já faz um ano, sim pasmem um ano sobrevivendo nos dedinhos e no meu amado chuveirinho. Sim, é o que estão pensando, meu caso já estava tão crítico que acho que desenvolvi um relacionamento amoroso com ele.

Bom, recapitulando, há um ano terminou meu relacionamento com Mike, o previsível e chato Mike. No início ele era carinhoso, atencioso, o problema começou, quando o sexo começou. Sabem ejaculação precoce, pois é, quando eu começava a ir, em dois minutos ele já tinha terminado e ainda com aquele urro de prazer no final achando que tinha feito a melhor das performances.

Aguentei essa situação por um ano e meio, tentava de tudo para ver se a coisa fluía, digo a minúscula coisa. Boquete, fantasias, danças eróticas e nada, apenas dois minutos e fim, sem contar que Mike não tinha nenhuma criatividade era o papai e mamãe básico e só, nem um oral ele sabia fazer.

Depois de um ano aturando isso cheguei a uma conclusão, sexo meia boca ou nenhum sexo, prefiro o chuveirinho, afinal com ele conseguia pelo menos esboçar algum grito de prazer, o que chamais nem ameacei com o pirulito do Mike, sabem como é, tem uma aparência bonitinha e parece gostoso, mas quando você chupa ou o gosto enjoa ou é azedo.

Antes do Mike, apenas mais um fracassado, Jacob, ele até demorava mais um pouquinho, porém nunca conseguiu me fazer chegar ao ápice. Eu sei, que deprimente, só tinha orgasmos com o chuveirinho.

Será que eu estava fadada a encontrar apenas homens egoístas e com ejaculação precoce? Pensando bem, eu não era feia, corpo no lugar, rosto razoável, cabelos longos e castanhos, os olhos da mesma cor, podia ser um pouco sem graça, eu sei, mas também merecia um pouco de felicidade.

Estava diante da tela do meu computador em meio aos meus devaneios quando ouvi a voz de Alice me chamando.

– Bella!

Esqueci de me apresentar, me chamo Isabella, porém todos me conhecem por Bella, sou editora chefe de uma das maiores revistas de variedades do país. Bom, pelo menos algo em minha vida ia muito bem, obrigada.

– Oi Alice!

– Que cara é essa amiga? Parece que foi atropelada por um caminhão.

– Nossa Alice, assim você me anima ainda mais. Você às vezes é tão sutil.

– Desculpa amiga. Você está é precisando de um homem, ser bem comida para melhorar esse humor.

– E você acha que eu não sei Alice! O problema é encontrar este ser, então se você conhece um espécime que seja tesudo, gostoso, bom de foda, com um pau grosso, grande e que esteja disposto a me esfolar a noite toda até que eu perca os sentidos, me apresenta.

– Meu Deus Bella, creio que por hora você está precisando de um calmante.

– Eu sei Lice, está vendo o que o desespero faz. Mas o que você queria?

– A chefinha quer falar com você, acho que ela tem o calmante que você precisa.

– Só se ela me emprestasse o Emmett.

– Não fala isso nem brincado Bella que a Rose te mata.

– Eu sei Lice, vou ver o que ela quer.

Rosalie, minha grande amiga junto com Alice, nos conhecemos desde sempre e assim que saímos da faculdade Rose teve a ideia da revista, ela e eu fizemos jornalismo e Alice moda, juntamos tudo e hoje somos uma das maiores revistas do mercado.

Rose, essa sim era bem comida, todo dia, toda hora, me dava até agonia sair com ela e Emmett. Que inveja, boa, pois adoro meus amigos, mas queria um homem assim, porém com a sorte que tenho da próxima vez sou capaz de arrumar um brocha.

Cheguei a sua sala e lá estava, linda, loira e com um sorriso no rosto. Agora era sempre assim, antigamente rosnava para todo mundo, bom parece que agora quem rosna sou eu.

– Olá Rose me chamou?

– Sim, sente-se Bella. Nossa está com uma cara horrível.

– Se vai me dizer, que pareço ter sido atropelada por um caminhão e que estou precisando de uma boa foda, não precisa. Alice já se adiantou.

– Nossa e já vi que o mau humor está terrível. – Apenas assenti.

– Acredito que tenho o remédio para o seu mau humor, pelo menos parcialmente.

– E o que seria? – Debochei.

– Bom você está lembrada da nossa festa pelo aniversário da revista não é?

– Sim, faz apenas 15 dias.

– E você lembra que disponibilizamos alguns prêmios para serem sorteados entre os funcionários.

– Sim, inclusive um deles fui eu quem conseguiu com os meus amigos da agência de turismo. Por quê? Teve algum problema com o cruzeiro?

– Não está tudo correto, só queria te passar o resultado da premiação.

– Ok, e quem foi o ganhador?

– Já adiantei suas férias, portanto pode arrumar as malas, pois o navio zarpa em três dias.

– Sim, está correto mais quem foi o sorteado?

– Como você é lenta às vezes Bella, estou falando de você. Você foi sorteada e se quiser já está liberada. Vai comprar umas roupinhas, afinal um cruzeiro pelas ilhas gregas não é todo dia que se faz.

– Como assim fui sorteada e você já me deu férias? Eu não posso me ausentar da revista neste momento, vamos refazer este sorteio.

– Não vamos refazer o sorteio coisa nenhuma, e você não só pode se ausentar, como deve. Sou sua chefa e já te liberei.

Tentei ainda protestar, mas ela nem me deixou falar.

– Vai Bella aproveita que a sorte sorriu pra você, ou quem sabe até mesmo o destino. Vai que nessa viagem, em alto mar você encontra a foda da sua vida e de quebra o homem também.

– Faz muito tempo que não acredito em Papai Noel, Rose.

– Não seja pessimista amiga, nunca se sabe. Vai amiga pega tuas coisas e rua, vai se preparar para a viagem, curtir um pouco, você está precisando e esses dias em alto mar irão te fazer muito bem, tenho certeza.

– Está bem, eu me rendo. Talvez seja mesmo uma boa ideia.

Já estava na porta, quando Rose me chamou. Veio até mim e me abraçou.

– Boa viagem amiga e divirta-se. A sorte não bate todo dia na nossa porta, assim como a felicidade.

Quando ela disse isso senti meu coração acelerar de forma distinta, como se fosse um pressentimento de que logo suas palavras fariam sentido para mim. Bobagem, não vou me ater a isso, estou lendo fics demais.

Dirigi-me novamente para meu escritório e me sentei em frente ao meu computador imersa em devaneios. Talvez Rose tenha razão e a sorte realmente esteja sorrindo para mim. Por que não? Peguei minha bolsa e rumei para a porta, assim que abri dei cara com uma baixinha toda espevitada dando pulinhos na minha frente.

– Então Bellinha, feliz por ter sido sorteada? Um cruzeiro, que coisa divina.

– Estou me acostumando com a ideia Alice.

– Como assim se acostumando? É um cruzeiro Bella, são quinze dias em alto mar, a bordo de um lindo navio, com lindas paisagens, é simplesmente Grécia amiga.

Como essa baixinha era animada, me deixava sempre tonta, pobre do meu irmão, tão pacato e calmo, não sei como Jasper aguentava o pique. Esqueci de mencionar, Alice é casada com meu irmão Jasper.

– Bom, então vamos logo, não podemos perder tempo.

– Vamos para onde Alice, eu estava indo para minha casa.

– Que para casa que nada. Já liguei para o Jasper avisando que iria sair de compras contigo e que ficaríamos para almoçar por lá mesmo.

– Imagino que ele tenha me desejado boa sorte então.

– Não seja sarcástica Bellinha.

– E Rose?

– Rose já sabia antes mesmo de falar com você sobre a viagem e concordamos totalmente, afinal nós sabíamos muito bem que você não faria nada.

– Que bonito! As duas tramando contra mim!

– Não reclama Bella e vamos logo.

– E posso ao menos saber para onde vamos?

– Ao shopping querida, evidente. Vou fazer todo seu guarda-roupa para viagem, incluindo lingeries muito sexy, vamos dar uma passadinha na Victoria Secrets, tenho o pressentimento que você vai precisar muito nesta viagem.

Quem podia com Alice, era um furacão, o jeito foi me render ao sacrifício. Foi uma verdadeira procissão, perdi a conta de quantas lojas entrei, de quantas roupas provei e de quantas sacolas levei para casa. E o pior ela deixou para o final, entramos na Victoria Secrets e realmente depois da trigésima peça eu parei de contar.

Alice ainda me fez levar uma lingerie azul, muito sensual, que confesso que realmente ficou perfeita para mim, porém depois que paguei fiquei pensando, “para que? Com quem iria usar afinal”. Saí da loja e aquela baixinha havia sumido, olhei para todos os lados e nada. Quando olho em frente, vejo-a saindo da farmácia com uma sacola.

– O que isso Alice? Está doente ou sentindo alguma coisa?

– Claro que não Bellinha, isso é para você. – Quando olhei dentro da sacola não acreditei. Uma caixa de camisinhas.

– Para que isso Alice? Vou para um cruzeiro não para um swing.

– Não discuta Bella, vai levar essa caixa. Nunca se sabe o que pode acontecer e uma mulher prevenida vale por duas e lembre-se de andar sempre com pelo menos três na bolsa.

Desisti de argumentar e me rendi. Bom, felizmente a maratona do shopping chegou ao fim, cheguei em casa exausta, só iria tomar um banho e dormir, amanhã arrumaria todas essas compras, acabamos almoçando e jantando no shopping, pobre Jasper.

Nos três dias que se seguiram, antes da viagem, deixei tudo organizado, malas, minhas contas do mês, a limpeza com a diarista, despedidas com meus pais, irmão e amigos. Tudo acertado estava pronta para o embarque.

Na manhã seguinte peguei o voo que iria para Miami, a tarde embarcaria no navio Pullmantur. Cheguei ao aeroporto à uma hora da tarde, o navio zarparia às duas. Retirei minhas bagagens e fui procurar um táxi que me levasse até o porto.

Cheguei ao porto com tempo suficiente para subir minha bagagem para o navio tranquilamente, fiquei extasiada com o que vi logo de cara, o navio era lindo, enorme e muito luxuoso. Confesso que já estava adorando a ideia, fazia tempo realmente, que não tinha um tempo para mim e estava precisando.

Fui direto para a cabine, queria organizar minhas coisas e já escolher a roupa para ir ao show logo mais, no pacote havia o show da Norah Jones, outro motivo que me fez ficar encantada com o pacote quando o consegui como premiação para a revista.

Optei por um vestido que a louca da Alice me fez comprar, ele era preto com detalhes em azul e como ela mesma disse, é sensual, atrevido e divertido ao mesmo tempo, combina com você. Confesso que adorei, ele ficou perfeito pra mim, delineava minhas curvas sem ser vulgar. Deixei tudo pronto e fui descansar um pouco até mais perto da hora do show.

Quando já estava mais próximo da hora resolvi tomar um banho e em seguida me aprontar. Fiz uma maquiagem leve e deixei meus cabelos soltos, na hora de decidir a lingerie, não pude resistir e coloquei o maldito conjunto azul, nem sei por que. Coloquei o vestido e calcei um par de sandálias pretas, uma última olhada no espelho, e nada mal estava me sentindo bonita.

Fui em direção ao corredor, estava revirando minha bolsa de mão procurando meu celular quando senti uma fragrância amadeirada misturada com outro cheiro tão peculiar que não consegui identificar, aquilo me paralisou, todos os meus sentidos se aguçaram e senti novamente aquela sensação estranha, meu coração acelerou e quando ia me virar para identificar de quem era aquele cheiro que despertou todo meu corpo, uma senhora esbarrou com tudo em mim.

Nem dei atenção ao que ela estava dizendo, estava em transe e quando consegui me virar apenas vi um vulto muito distante, talvez nem fosse mais ele. Será que a abstinência de sexo já afetou o meu cérebro? Só pode, senhor estou ficando louca, agora estou sentindo cheiros, tendo palpitações e pressentimentos, isso definitivamente não é normal.

Decidi tirar aquilo da mente e fui procurar o salão onde seria o show, porém, caminhando pelos extensos corredores do navio ainda podia sentir aquele cheiro, parece que havia se impregnado em mim.

Assim que cheguei ao local reparei como era luxuoso, parecia um lounge, mas com muito mais requinte. Fui diretamente para o bar e pedi um Martine, reparei em todo o local e nas pessoas que ali se encontravam, todas muito bem vestidas e elegantes, o ambiente era perfeito, mas eu continuava a procurar por algo, que nem eu mesma sabia o que era.

Pedi mais uma bebida, enquanto curtia o jazz que tocava de fundo, estavam dando os últimos retoques para o início do show, reluzia no palco um lindo piano de calda. No instante seguinte subiu ao palco um homem trajando um smoking, anunciava o show.

– Boa noite a todos. Espero que estejam se divertindo muito, em instantes terá início o espetáculo, porém antes gostaríamos de recepcioná-los e dar-lhes as boas vindas, por isso passo à palavra ao nosso Capitão.

– Boa noite a todos os passageiros e minha tripulação. – A voz rouca soou pelos alto falantes me deixando completamente fascinada, olhava para todos os lados e não conseguia encontrar o dono daquela voz magnífica e luxuriante.

– Estou falando diretamente da cabine de comando. – Será que ele lia pensamentos, senti que estava falando diretamente para mim, louca.

– E em nome do Cruzeiro Pullmantur gostaria de recepcioná-los e dar-lhes as boas vindas. Espero que se divirtam nesses quinze dias a bordo de nosso luxuoso navio e aproveitem tudo que nossas instalações lhes puderem proporcionar, eu e toda minha tripulação estamos aqui para atendê-los.

– Gostaria que me atendesse de todas as formas possíveis, em primeiro lugar com essa voz deliciosa em meu ouvido.

– O que disse Senhorita? – Questionou-me o barman.

– Nada demais.

– Sou o Capitão Cullen, se divirtam com o show. Boa noite.

Não sei o que estava acontecendo comigo, mas me encontrava completamente excitada. Só a voz daquele homem já havia me deixado molhada e só conseguia pensar nela em meu ouvido me dizendo sujeiras enquanto me comia. Meu Deus! Preciso de um tratamento!

Primeiro aquele cheiro inebriante, que nem mesmo sei de quem era, agora a voz de um completo estranho e eu já estava excitada e o pior nem era isso, o pior ela aquela sensação constante de que algo iria acontecer, aquela inquietação, meu coração acelerado e já era a terceira vez que sentia o mesmo.

Senhor! Será que um ano sem sexo já estava subindo para o meu cérebro? Sim, era o mais provável. Será que tinha chuveirinho no banheiro da cabine, tomei banho tão rápido que não havia reparado. Tenho que memorizar que essa é a primeira coisa que preciso verificar quando voltar para a cabine.

Estava perdida em meus pensamentos confusos que só reparei que o show havia começado quando ouvi o primeiro verso da canção.

Be My Somebody

I'm too foggy today,

To know what you're sayin',

Your lips are moving so fast,

And i just keep praying,

For them to slow down,

So i can make some sense,

Of the words that are pouring out,

Of your crooked spout.

Last night was a record to be broken,

It broke all over the kitchen floor,

Oh no don't you go,

I'm coming back with a rag,

To wipe away the haze from the days,

We've forgotten all about.

So be my somebody tonight,

Be the one who'll hold me tight,

Honey, please, please,

Cuz i've been so all alone,

And no one will pick up the phone,

So honey, please stay.

I held your head up, do you remember?

When you wanted to make a blanket outta me,

Oh i can't lie ... i been keeping score,

And it's your turn to wring me out,

And lay me down to dry.

So be my somebody tonight,

Be the one who'll hold me tight,

Honey, please, please,

Cuz i've been so all alone,

And no one will pick up the phone,

So honey, please stay,

Honey, please stay,

Honey, please stay.

Estou muito confusa hoje,

para saber o que você está dizendo

Nossos lábios estão se movendo depressa

e eu apenas continuo rezando

para que eles desacelerem

para que eu possa ter um pouco de sensatez

quanto às palavras que estão sendo despejadas

da sua torneira cruzada.

A noite passada foi um recorde a ser quebrado

Quebrado no chão da cozinha

Ah não, não vá embora

Eu estou voltando com um pedaço de pano

para enxugar toda a neblina dos dias,

dos quais nós esquecemos.

Portanto seja meu alguém hoje à noite,

Seja aquele que irá me apertar bem forte,

Querido, por favor, por favor

Porque eu fiquei tão sozinha

E ninguém atenderá o telefone,

Portanto querido, por favor fique.

Eu segurei sua cabeça, se lembra?

quando você quis me fazer de cobertor

Ah não consigo mentir... eu estive contando os pontos

e agora é a sua vez de me torcer

e me deixar deitada para secar.

Portanto seja meu alguém hoje à noite,

Seja aquele que irá me apertar bem forte,

Querido, por favor, por favor

Porque eu fiquei tão sozinha

E ninguém atenderá o telefone,

Portanto querido, por favor fique.

Querido, por favor fique.

Querido, por favor fique.

Deixei-me envolver completamente pela canção, como eu queria “meu alguém hoje à noite”, alguém para me apertar bem forte e de todas as maneiras. O show correu tranquilamente, estava perfeito, a única coisa destoando naquele momento era eu mesma. Parecia um ser inanimado, totalmente perdido e deslocado a espera de algo que não havia tratado de vir.

Precisava de ar, faltando algumas músicas para terminar o show me retirei, fui seguindo sem rumo pelos corredores do navio até encontrar uma porta que me levasse para fora. Continuei caminhando, sentido a noite, a brisa que vinha do mar. Estava completamente vazio, creio que ainda estavam todos no show.

Quando me dei conta estava na proa, fiquei ali admirando toda aquela imensidão e como a lua parecia ainda maior, seria um perfeito cenário para um romance, não fosse pelo fato de se tratar de uma pobre mulher frustrada e sem sexo por um ano com um fogo ardendo por dentro e sem a menor perspectiva de vê-lo ser apagado.

Senti uma corrente de ar gelada e decidi entrar novamente. Porém, ao me virar me dei conta de que não tinha a menor ideia de por onde saí e muito menos por onde voltar para chegar a minha cabine.

Somente você, Isabella Swan, para estar perdida dentro de um navio. Olhei para todos os lados e não havia ninguém, óbvio! O jeito seria sair andando por aí e entrar por qualquer porta até encontrar alguém que possa me indicar o caminho.

E foi o que fiz, fui caminhando e abri a primeira porta que apareceu na minha frente, já dentro me deparei com outra, era uma porta dupla, branca, toquei na maçaneta e a abri. Fiquei completamente paralisada. Sabe a cena mais sensual que você tem na sua mente? Apague, pois esta com certeza era muito superior a qualquer outra que se possa imaginar.

O que era aquilo? Acho que meu cérebro finalmente entrou em um surto completo, já estava tendo alucinações. Era a visão mais quente, mais sensual que já tive em toda a minha vida. Estava ali um Deus grego, uma visão só podia. Todo de branco e com um quepe na cabeça, segurando firme o timão, um corpo na medida certa para me enlouquecer.

De repente ele virou-se e olhou para mim, acho que não consegui me conter, fiquei com o rosto mais pasmo do que já estava. Eram os lábios mais luxuriantes que já tinha visto, prontos para um beijo apaixonado.

Quando subi mais um pouco me deparei com um mar verde, com uma imensidão e um mistério muito mais fascinantes do que aquele que eu acabara de ver lá fora, e como se não bastasse, ainda tinha uma penugem que saia por baixo do quepe revelando seu cabelo em um tom de bronze que jamais havia visto.

Ainda estava completamente atordoada, quando ouvi sua voz, aquela mesma voz rouca que havia me deixado excitada momentos antes, contudo demorei um pouco a sair do meu transe e me dar conta de que ele me chamava.

– Senhorita! Senhorita!

– S-Sim. – Ele tinha um sorriso torto no rosto, como se percebesse meu fascínio e ao mesmo tempo me enlouquecesse de vez.

– A senhorita está com algum problema, está perdida?

– Creio que acabei de me encontrar. – Não acredito que disse isso em voz alta.

– Como disse?

– Quero dizer, sim, melhor não, bom... – Nem eu mais me entendia.

– Sim ou não?

– Sim, estou com um grave problema. – E ele não sabe o quão grave era.

– E posso ajudá-la?

– Mais do que imagina. – Ele já estava confuso com certeza, e como queria dizer-lhe que ele poderia sim ajudar, me fodendo a noite toda em alto mar.

– Quer dizer, me perdi enquanto andava pelo navio e agora não sei como voltar a minha cabine.

– Não tem nenhum problema, posso deixá-la na porta de sua cabine. – Foi impressão minha ou ele deu um duplo sentido a essa frase.

– Agradeceria muito. Porém, já que estou aqui poderia me mostrar à cabine, sempre tive curiosidade em conhecer a cabine de comando de um navio. – Tinha que arrumar um jeito de ficar o maior tempo possível perto daquele Apolo.

– Com prazer, senhorita?

– Swan, Isabella Swan, mas pode me chamar de Bella, eu prefiro.

– Muito prazer Bella. Capitão Cullen, Edward Cullen.

– O prazer é todo meu Capitão Cullen. – Ele não sabia o tamanho do prazer, estava louca para ver o seu mastro de perto. Eu sempre fui muito tímida para essas coisas, mas agora era tudo ou nada e teria que tomar uma atitude, não podia deixar esse capitão me escapar.

– Vou colocar no piloto automático.

Depois disso ele me mostrou com detalhes todo o painel de controle, dizendo para que servia cada um daqueles botões. Na verdade não estava conseguindo prestar atenção em muita coisa que ele dizia, pois só conseguia reparar em como sua linda e gostosa boca se mexia e os efeitos que sua voz rouca me causava, além, é claro do seu corpo se movendo perto de mim.

Admirei aquele homem em sua magnífica farda, ele exalava masculinidade, exalava sexo. Deus! Já estava completamente molhada e ele nem havia me tocado. Precisava com loucura desse homem e não iria me reprimir, ainda que depois ele achasse que eu era apenas mais uma. Chega Bella, não irei conter o meu desejo, não dessa vez. De repente ouvi sua voz e me obriguei a prestar atenção.

– A Senhorita está gostando do cruzeiro?

– Muito, jamais havia estado em um navio ou em nada sobre a água.

– É uma paixão, depois que se começa não se consegue parar.

– Imagino, parece realmente fascinante. – Seus olhos, sua boca, você todo. Completei mentalmente.

– Gostou do show?

– Adorei, esse foi mais um motivo para escolher o pacote na agência.

– Está de férias?

– Na verdade não, ou melhor, sim. – Ele me deu um olhar confuso.

– Deixe – me explicar, é que me deram férias forçadas. Na verdade, não tinha planos de viajar, porém a revista em que trabalho fez aniversário recentemente e eu consegui como prêmio para sortear entre os funcionários esta viagem e por incrível que pareça, fui a sorteada.

– Parece uma mulher de muita sorte.

– Creio que não, se soubesse metade da minha vida pensaria diferente.

– Bom, a sorte sempre pode mudar.

– Talvez, admito que nesse momento sinto que ela está a meu favor. – Ficamos nos encarando, no que pareceu ser horas, apenas alguns segundos. Desviei o olhar e me dirigi ao timão, segurando-o com minhas mãos.

– Bem, esse é o timão certo? Como funciona, é com ele que o Capitão controla todo o navio?

– Posso te mostrar, se me permite? – Senti sua voz muito próxima a mim e suas mãos sobre as minhas.

– Claro. – Ele se aproximou mais, pude sentir o seu perfume e agora sabia, mais um sinal de que eu não poderia perder esse homem, era o mesmo perfume do corredor, era ele. A mistura de uma essência amadeirada com outra mais forte, seu cheiro, cheiro de homem, cheiro de desejo. De repente senti seus lábios colados ao meu ouvido.

– O timão é o governo de qualquer embarcação, ele aciona o leme permitindo que se faça a manobra. – Ele dizia tudo isso ao meu ouvido de uma forma tão sensual que pareciam ser as palavras mais eróticas que já ouvira e acho que ele percebeu isso, pois meu corpo estremeceu inteiramente.

– Dessa maneira você comanda a bombordo, – Ele dizia virando o timão sobre minhas mãos à direita, totalmente colado a mim.

– E assim a estibordo. – Repetiu o movimento para esquerda.

– E agora é você o Capitão Bella. – Soltou as minhas mãos.

– Mantenha firme, está no comando agora. – Disse a poucos centímetros de distância.

– É assim que se sente Capitão?

– Assim como?

– Poderoso, como se tivesse uma parte do mundo nas mãos.

– Talvez um pouco, mas a melhor das sensações é a de liberdade. Estar navegando em mar aberto, diante de toda esta imensidão, é uma sensação única e indescritível.

– Adoraria ter essa sensação. – Desviei um olhar de canto para ele, que ainda se encontrava atrás de mim.

– Poderia ser seu marujo Capitão, ao menos por esta viagem. Estaria sob suas ordens.

Ele se aproximou, colocando suas mãos sobre as minhas novamente.

– Eu posso ser muito exigente Marujo.

– E você vai descobrir que acato ordens facilmente Capitão.

Nesse momento pude ouvir um gemido baixo sair de sua boca, seu aperto em torno de mim ficou mais forte e ele colocou o piloto automático novamente para funcionar.

– Então Marujo, te ensinarei a navegar a noite toda e quando terminar você vai querer viver para sempre em alto mar.

Ele disse isso mordendo o lóbulo da minha orelha, meu corpo se arrepiou inteiramente.

– Mal posso esperar capitão.

– E não terá que esperar.

Senti suas mãos agarrarem minha cintura e me virar de frente para ele, seus lindos olhos verdes em mim, escuros de desejo, fez com que minhas pernas amolecessem. Com certeza se ele não estivesse me segurando bem firme teria caído.

Sua boca me tomou com volúpia, logo sua língua pedia passagem, que obviamente cedi. Seu gosto era algo maravilhoso, o prazer que estava sentindo apenas com seu beijo era tanto que parecia estar em outra dimensão, onde nada mais existia.

Seus lábios me devoravam, podia sentir sua língua reconhecendo cada canto da minha boca e o mesmo fazia com ele, de repente uma sensação totalmente desconhecida passou por mim, a sensação de estar fazendo a coisa certa, como se aquele beijo estivesse esperando por mim, como se realmente estivéssemos nos reconhecendo, era perfeito.

Nesse momento ele segurou mais forte em minha cintura tentando me mover dali, mas o afastei. Ele parou confuso, com seus lindos olhos fixos em mim e apenas sorri para ele.

– Capitão! Se vai me ensinar a navegar tem que ser aqui. - Afastei-me, já me encostando no timão.

– Afinal ele é o governo da embarcação.

Ele me deu aquele sorriso torto, que já havia me arrebatado assim que o vi e se aproximou lentamente, sempre com seu olhar fixo no meu. Colou seu corpo junto ao meu me fazendo sentir sua ereção que pulsava por baixo do tecido do seu sexy uniforme e sussurrou ao meu ouvido.

– Então vamos começar marujo e em sua primeira aula irá aprender como segurar firme no timão.

De repente ele me virou bruscamente fazendo com que ficasse de costas para ele e automaticamente agarrei no timão, entendo perfeitamente o que ele queria. Senti sua pulsante ereção contra minha bunda e gemi vergonhosamente.

Enquanto segurava firme no timão, sua boca devorava meu pescoço dando chupões e pequenas mordidas, enquanto suas mãos, firmes e grandes, massageavam meus seios ainda por cima do vestido. Eu segurava firme no timão e rebolava contra seu membro que parecia estar quase explodindo dentro da calça.

– Não faça isso Marujo, está me deixando louco.

– Quero mesmo enlouquecê-lo Capitão, mal posso esperar para conhecer seu mastro.

– Marujo, você não só vai conhecê-lo, como tenho certeza que vai se viciar nele.

Suas palavras foram como um combustível a mais para mim e me esfreguei ainda mais em seu corpo másculo. Ouvi outro gemido alto sair de sua boca e ele imediatamente procurou o fecho do meu vestido, depois disso o senti apenas deslizando até meus pés. Então ele parou ofegante, não entendi sua reação e me virei para olhá-lo.

O que vi quase me fez desfalecer, aquela delícia de homem fardado e ainda com o quepe me devorava com os olhos e analisava cada detalhe do meu corpo. Senti meu rosto ferver e seu olhar se encontrou com o meu, seu sorriso se iluminou e fiquei completamente sem ação.

– Quer mesmo me enlouquecer Marujo com esse lingerie. Linda!

Foi aí que me dei conta da bendita lingerie azul da Victoria Secrets que Alice me fez comprar, realmente teria que agradecer aquela baixinha, sempre duvidei de suas premonições, mas agora teria que me render. Novamente senti suas mãos que se embrenharam pelos meus cabelos me puxando contra ele em um beijo sôfrego.

Minhas mãos foram diretamente para o seu quepe o jogando longe, me agarrei em seus cabelos macios e totalmente bagunçados. Uma de suas mãos desceu por minhas costas já abrindo o fecho do sutiã, enquanto a outra se colocava por entre nossos corpos dirigindo-se para o local já tão necessitado do seu toque.

Quando senti seu toque em minha feminilidade ofeguei sentindo a pressão e o calor explodirem ainda mais dentro de mim. Ele massageava meu músculo ainda por cima da calcinha ouvindo meus gemidos já clamando por liberação.

– Meu Deus, está tão molhada, estou louco para me afundar em você Marujo.

Dizendo isso ele afastou minha calcinha e me penetrou com um dedo, gritei já completamente sem controle e ele começou suas investidas logo penetrando o segundo, rebolava loucamente em suas mãos. Senti seus lábios deixarem os meus, para logo senti-los em meu seio já intumescido de tesão, sua língua me saboreava enquanto sua outra mão massageava meu outro seio.

Estava tão desnorteada que com uma mão me segurava no timão e com a outra me agarrava em seus cabelos pedindo por mais caricias suas. Ele se dividia entre meus seios, enquanto investia seus dedos loucamente em minha entrada já pulsante perto da liberação.

Senti minha entrada já mastigando seus dedos, então ele parou. Emiti um resmungo em protesto e abri meus olhos, que só agora percebi que estavam fechados e então vi aquele homem se ajoelhando aos meus pés com seus olhos fixos nos meus.

– Quero sentir seu gosto em minha boca Marujo, seu prêmio de iniciação.

Senhor iria enlouquecer, senti sua língua quente e dura em minha entrada, enquanto seus dedos estimulavam meu clitóris. Nesse momento o prazer me consumia, já não conseguia mais raciocinar, senti os tremores e espasmos pelo meu corpo, estava próxima do meu ápice.

– Capitão... Eu vou... Eu vou.

– Goza Marujo. Goza na minha boca, quero te sentir.

– Ah! – Então gozei, gozei como nunca naquela boca maravilhosa e ele me chupava como se não quisesse desperdiçar nenhuma gota do meu prazer. Quase desfaleci, teria caído se mãos grandes não tivessem me sustentado ele me olhou como que fascinado.

– Delícia, você é deliciosa. Quero que sinta seu gosto.

E beijou-me, sentir meu gosto em sua língua deixou-me ainda mais excitada. Quando consegui recuperar um pouco do controle que já havia perdido desci minhas mãos em busca dos botões de seu uniforme, abri apenas três e depositei beijos e chupões ali que com certeza deixariam marcas.

Ouvi seus gemidos e aquilo me impulsionou a mais, desci mais minhas mãos em busca de suas calças, apertei seu membro ainda sobre o tecido e um gemido alto saiu de sua boca.

Ajoelhei-me diante dele o fitando em seus olhos, que nesse momento transmitiam uma luxúria que me inebriou. Desci suas calças e fiquei admirando o volume dentro de sua sexy boxer branca, acariciei seu membro novamente sentindo a potência e na hora pensei, senhor não vai caber em mim.

Desci lentamente sua boxer sentindo que ele ofegava em antecipação, liberei completamente seu membro que apontou totalmente ereto em direção ao meu rosto, fiquei por alguns segundos paralisada diante de tal visão, realmente eu deveria ter feito algo de muito, mas muito bom mesmo em algum momento da vida.

Salivei diante daquilo tudo e não resisti mais, lambi levemente a cabecinha sentindo o Capitão estremecer, sorri e comecei a lamber toda a sua extensão enquanto massageava suas bolas com uma das mãos. Senti suas mãos acariciando meus cabelos, olhei em seus olhos e sorri, sem esperar mais abocanhei seu membro quase por inteiro, o que não cabia em minha boca massageava com a outra mão.

Seu gosto estava me enlouquecendo e senti que iria gozar novamente apenas por senti-lo. Chupava seu mastro com gosto, ora forte, ora devagar, deslizando meus dentes suavemente por sua extensão. Relaxei minha garganta para recebê-lo ainda mais fundo, senti suas mãos em meus cabelos e seu quadril se impulsionando contra mim fodendo minha boca com loucura.

Seu membro inchou em minha boca e percebi que ele não demoraria a gozar, chupei ainda mais forte, mas ele me empurrou e logo seus braços me puxaram contra seu corpo.

– Quero gozar dentro de você Marujo. – Ameaçou tirar a farda, segurei suas mãos.

– Por favor, Capitão! Quero que me coma assim. – Ouvi um rosnado e ele me virou contra o timão. Vi que procurava algo em sua calça e não encontrou, ouvi um suspiro de decepção. Olhei para ele de soslaio.

– Na minha bolsa Capitão.

Ele abriu a bolsa que estava no chão ao lado do meu vestido e retirou de lá uma camisinha. Havia outras três, sei o que devem estar pensando, realmente segui os conselhos daquela baixinha e devo registrar mentalmente mais uma coisa para agradecer a Alice.

Na hora pensei que estava louca quando entrou em uma farmácia e saiu de lá com uma caixa de camisinhas. Realmente minha cunhada era uma bruxa. Ele sorriu para mim rasgando o pacote e cobrindo seu membro.

– Capitão, me fode agora! – Praticamente gritei não aguentando mais.

Ele segurou firme em meu quadril e em uma única investida me penetrou. Gritei alto de dor e prazer, mas o prazer foi tão intenso que não consegui me lembra de mais nada. Ele estocava forte e fundo, uma mão segurando meu quadril e outra massageando meu seio. Aproximou-se do meu ouvido e senti seu delicioso hálito me arrepiar ainda mais.

– Ah Bella! Tão quente e apertada, me mata.

– Mais forte Capitão, quero sentir seu mastro me arrombando inteira.

– Arg... – Ouvi seu rosnado e ele retirou seu membro quase que inteiramente voltando a estocar com toda força e em um ritmo alucinado.

– É assim que quer gostosa?

Minha vista estava completamente nublada, tamanho era o prazer que sentia naquele momento. Não consegui responder, ele se afastou e estocou novamente com toda força.

– Quero te ouvir Marujo. – Não podia responder, só conseguia gemer.

– Insubordinação merece castigo Marujo.

Estocou novamente com força e de repente senti um tapa em minha bunda, que provavelmente deixaria marca.

– Responde Marujo! – Outro tapa já estava quase no ápice.

– S-sim Capitão, a- assim, mais forte e fundo.

Não conseguia responder com clareza, estava embriagada pelo prazer. Nosso ritmo então se tornou mais intenso, eu rebolava em seu mastro e gemia como uma vadia. Provavelmente amanhã morreria de vergonha, mas agora não ia pensar nisso. Apenas ouvia o som de nossos corpos se chocando.

– Rebola no meu mastro Marujo, isso. Vem comigo.

Ele estocou ainda mais forte, se é que isso era possível, e pude sentir minha carne pulsar se fechando e apertando seu membro. Chegamos ao ápice juntos, o orgasmo foi tão forte que caímos no chão, eu por cima do Capitão, que me apertou contra seu corpo. Ficamos deitados enquanto nossa respiração voltava ao normal.

– Como me saí na primeira lição Capitão?

– Perfeita Marujo, perfeita.

Ele me colocou de lado no chão e se levantou fiquei babando diante de tal aparição. Ele retirou a camisinha e um deu nó jogando-a em um canto tirou seus sapatos e a calça que ainda vestia e ficou parado me olhando, parecia admirar meu corpo. Senti-me corar novamente e ele sorriu, quando olhei um pouco mais para baixo seu pau já estava duro e pelando novamente.

– Admito que foi perfeita na primeira lição Marujo, mas ainda tem muito que aprender. É preciso sentir o mastro muitas vezes para dominá-lo.

Gemi em satisfação e involuntariamente mordi meu lábio inferior, esse gesto pareceu descontrolá-lo. Veio até mim e me pegou nos braços, me levou até um sofá que havia ali no canto da cabine. Enquanto me olhava ele retirava o resto de sua farda, quando ficou completamente nu, paralisei novamente vasculhando com meus olhos cada canto daquele corpo. Sentindo a admiração em meus olhos, ele me presenteou novamente com seu sexy sorriso torto e se aproximou.

– Agora quero sentir você completamente, pele com pele. Quero provar cada pedaço desse corpo delicioso.

Dizendo isso, ele deitou-se sobre mim sempre mirando fixamente em meus olhos.

– Tem os olhos mais lindos que já vi. – Afundou seu rosto em meu pescoço e o senti aspirar fundo me arrepiando toda.

– E seu cheiro me enlouquece, desde a primeira vez que o senti, naquele corredor.

Olhei para ele assustada, então ele também sentiu? Ele me encarou e sorriu.

– Fiquei louco quando vi que era você parada aqui em minha porta.

– Eu também senti seu cheiro capitão e depois quando ouvi sua voz, senhor, desde então estou molhada e louca de desejo.

– Ah Bella!

Beijou-me com loucura e um desejo intenso, quando o ar já nos faltava senti seus lábios seguirem para meu pescoço e dali por todo meu corpo. Eu já não aguentava mais aquela tortura o arranhava e mordia completamente insana.

– Ah Edward, me possua.

Senti-o enlouquecer e me puxar pelos tornozelos encaixando minhas pernas em seu quadril, rasgou o pacote de camisinha que nem mesmo vi como ele havia pegado e já colocou rapidamente.

– Repete isso Bella.

– Me possua.

– Não, meu nome. Quero ouvir meu nome saindo desses seus lábios deliciosos.

– Edward.

Ele deitou-se sobre mim e me penetrou, porém, dessa vez lentamente. Como se quisesse sentir cada milímetro do seu membro entrando em mim. Foi uma tortura deliciosa e contínua, ele continuou estocando lentamente e olhando fixamente em meus olhos. Era algo tão forte o que estava sentindo no momento que não resiste, senti uma lágrima cair dos meus olhos. Ele sorriu e capturou essa lágrima com um beijo.

Ficamos assim por mais um tempo até que o desejo se tornou incontrolável e logo estávamos outra vez naquele ritmo alucinado. Gozei loucamente seguida por ele.

Estávamos deitados no sofá, eu recostada em seu peito enquanto ele me abraçava e foi inevitável pensar, acabou. Não queria pensar assim, mas não podia criar ilusões. Porém, foi algo tão intenso, avassalador. Em uma hora estávamos fazendo o mais delicioso sexo selvagem da minha vida e outra parecia que fazíamos amor, mas talvez isso tenha sido apenas para mim.

Minutos depois, já vestidos eu tentava arrumar o meu cabelo que estava uma completa desordem e não sabia como me comportar ou como olhar para ele. Ele se afastou e não vi o que foi fazer, talvez estivesse tentando deixar o momento menos constrangedor, então rumei para a porta, nem ao menos consegui alcançar a maçaneta braços fortes me puxaram de encontro ao corpo másculo que tanto me enlouquecia.

– Aonde pensa que vai Marujo?

– Bom, iria tentar encontrar minha cabine e... – Ele não me deixou terminar de falar.

– Eu disse que a levaria até a porta de sua cabine e assim o farei, além do mais Marujo lhe fiz duas promessas e sempre cumpro com o que prometo.

– Duas?

– A primeira que a levaria até a porta de sua cabine e a segunda...

Ele se aproximou e encostou seus lábios junto ao meu ouvido, senti-me estremecer da cabeça aos pés.

– Que lhe ensinaria a navegar durante toda a noite e apesar da excelente aluna que demonstrou ser ainda tenho muito a lhe mostrar. – Mordeu o lóbulo de minha orelha.

– Ah! – Gemi sem me controlar.

– Já chamei o segundo capitão, afinal eu também preciso descansar. – Lançou-me um sorriso malicioso.

– Você tem mais dessas no quarto ou preciso passar no meu antes Marujo? – Apontou para minha bolsa de onde tinha pegado as camisinhas. Senti meu rosto corar e ele riu.

– Bom, na verdade tenho uma caixa. É que uma amiga muito louca me obrigou a trazer.

– Bendita amiga. – Ele riu muito do meu constrangimento e me beijou novamente.

– Você fica linda assim. – Fiquei ainda mais corada. Ele me puxou em um abraço.

– Então, vamos?

– Sim.

Entramos em minha cabine e joguei a bolsa em cima do criado mudo, meu capitão me agarrou por trás com possessão, como se não quisesse mais me largar. Logo senti suas mãos subindo por minhas coxas em um claro sinal de que noite estava apenas começando. Porém, lembrei-me de algo.

– Preciso fazer algo Capitão, só um segundo.

Olhou-me confuso enquanto me encaminhava até o banheiro. Aproximei-me da ducha e entrei.

– Sei que é dolorido o fim de um relacionamento, mas não preciso mais de você. Fazer o que, foi bom enquanto durou.

Arranquei o chuveirinho da ducha e coloquei diretamente no lixo. Dirigi-me ao quarto onde me esperava aquele monumento de homem fardado, todo de branco, já molhava só de pensar. Ele estava parado em pé junto à cama, tinha algo nas mãos, era a caixa de camisinhas.

– Serão quinze dias, fora as noites e mais os intervalos. Acho que vai ser pouco. – Sorriu malicioso. Sorri da mesma maneira já me aproximando dele e lhe respondi.

– Daremos um jeito.

Peguei a caixa de sua mão a deixando no criado mudo e o empurrei sobre a cama, ele caiu fitando-me com um sorriso safado, esperando o que eu faria. Sentei-me em cima dele já me esfregando em seu membro, que já estava duro e pronto pra mim. Peguei seu quepe e coloquei na cabeça, a visão pareceu acende-lo de vez e suas mãos vieram para minhas nádegas me puxando ainda mais contra ele.

– Agora serei eu a Capitã. – Ele sorriu aquele sorriso torto, que já havia se tornado meu preferido.

– Vou adorar ser seu Marujo.

Beijamo-nos com volúpia e nossos corpos consumidos pelo desejo logo estariam encaixados, assim seria por toda a noite e por todo aquele cruzeiro. Bendito cruzeiro e bendita sorte que finalmente me sorriu.

E pensar que quase desisti dessa viagem. Duas coisas eu aprendi: 1ª dar atenção aos meus pressentimentos e 2ª entre o chuveirinho e o Capitão Edward Cullen, jamais veria o chuveirinho novamente.

Serão quinze dias para lá de intensos...

Já deu pra perceber que essa fic promete né?rs Eu espero que vocês gostem tanto quanto eu da fic. Dessa vez eu vou fazer diferente, vocês perceberam que o capitulo é enorme né? Então eu vou postar um capitulo por semana. Sabado que vem tem mais capitulo pra vocês!

2 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

quando eu li que iria ter lemons não acreditei pois era o primeiro capitulo...mas foi digamos intenso... adorei parabens; mas bem que podia ser dois enormes capitulos semanais rsrsrsrs serão quantos capitulos ? por favor..

Val RIBEIRO disse...

curtindo novamente

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