Enfim chegou o natal de verdade rs
Boa leitura!
AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.
Capítulo
85 – Natal em Londres
- Vou
buscar uma cerveja, você quer uma? – Rob me perguntou, estávamos no pub onde
Lizzy iria se apresentar, eu estava com tanta roupa de frio, que eu mesma quase
não me reconheci quando me vi no espelho.
-
Sim, vai ser bom pra aliviar a tensão – eu disse a ele.
- Eu
também quero – Tom disse, Vick iria vir com Ben e Mark namorado da Lizzy estava
no camarim com ela, se uniria a nós quando ela subisse no palco.
- Pode
deixar – Rob disse e saiu.
- Está
mais animada agora? – Tom me perguntou.
- Mais ou
menos, ainda acho que me descontrolei demais.
- Você é
pequenininha, mas não tem medo de briga – Tom disse rindo.
- Aqui
está – Rob chegou de volta com duas Heineken.
- Valeu –
Tom disse pegando uma garrafa.
-
Obrigado amor – eu afaguei sua mão e ele se inclinou para me beijar e eu
coloquei a mão em sei peito o impedindo.
- Kris –
ele estava fazendo um beicinho.
- Oi Rob,
o que foi?
- Ninguém
nos reconheceu até agora, não tem problema nós agirmos como um casal normal –
ele disse.
- Com
essa barba gigante você esta mesmo irreconhecível, amanhã você apara essa
barba, por favor – eu disse e não consegui não rir da cara que ele estava
fazendo.
- Você é
complicada demais – ele puxou minha cadeira pra perto da dele e me beijou.
- Boa noite
– a voz de Vick interrompeu nosso beijo.
- Boa
noite Vick – eu disse empurrando Rob um pouco pra longe – Boa noite Ben.
- Boa
noite – Ben cumprimentou a todos – Tem lugar pra gente por aqui?
- Claro –
Tom disse colocando duas cadeiras perto dele.
Não demorou
muito e Lizzy subiu ao palco, ela tinha uma voz incrível, e as músicas dela
eram muito boas. Ficamos conversando e bebendo durante todo o show, Rob bebeu
um pouquinho demais, eu me contive, pois sabia que era mais fraca pra bebida e
seria muito vergonhoso passar mal na casa dos meu sogros.
- Pode ir
no meu carro
Rob – Lizzy entregou a chave quando estávamos saindo do pub – Hoje vou pra casa
do Mark e amanhã ele me leva.
- Rob não
esta em condições de dirigir – eu tomei as chaves da mão dele.
- Amor
você sabe que aqui é tudo ao contrário, eu estou bem, me deixa ir dirigindo –
ele disse.
- Sem
chance, não deve ser tão difícil dirigir do lado o contrário – eu disse.
- Eu me
ofereceria pra dirigir, mas eu tenho que dirigir meu próprio carro pra casa –
Tom disse.
- Nem
você esta em tanta condição de dirigir assim – eu disse.
- Nem vem
chaveirinho, Rob bebeu bem mais – Tom disse.
- Eu não
vou pra casa agora, Ben e eu vamos esticar em uma festa na casa de um amigo
dele, nos vemos amanhã – Vick disse e saiu com Ben.
- Pode
sentar logo no lugar do passageiro Pattinson – eu abri o carro, ele ia dizer
algo, mas eu o vetei – Sem reclamar.
- Está
bem – ele se jogou no banco do passageiro, nos despedimos de todos e fomos
embora, Rob me dando as coordenadas pra chegar na sua casa, não foi tão
complicado dirigir em Londres, eu dei alguns vacilos por não estar acostumada
dirigir do lado contrário, mas chegamos salvos na residência dos Pattinson.
Rob
tropeçou e quase caiu de cara no chão enquanto subíamos a escada pro quarto.
- Você
fica feliz demais quando bebe – eu disse baixo pra que seus pais não acordassem,
ele começou a rir alto, mas eu coloquei a mão em sua boca.
- Shiiii
– ele disse e eu quis rir muito dele.
Chegamos
no quarto ele se jogou em cima da cama do jeito que estava.
- Troca
de roupa amor – eu disse enquanto tirava meu tênis.
- Tô com
sono – ele disse puxando um travesseiro.
- Rob não
vai dormir assim – eu disse enquanto ia pra minha mala procurar um moletom.
- Só hoje
– ele murmurou bocejando.
- Nada
disso – eu disse indo para o banheiro escovar os dentes após ter trocado de
roupa. Quando voltei pro quarto Rob já estava dormindo, nem os sapatos ele
tinha tirado.
Tirei seu
surrado tênis Nike de seus pés e os guardei, abri sua calça jeans e a tirei
dele, ele estava usando uma cueca samba canção azul, e não era tão friento
quanto eu, ia se sentir bem mais desconfortável se ficasse de jeans. Deitei na
cama ao seu lado e puxei o grosso cobertor pra cima de nós dois, por instinto
ele me abraçou assim que deitei na cama, não demorou muito e eu dormi, a saída
ao pub tinha me ajudado a aliviar um pouco a minha cabeça depois da confusão com
Amanda.
...
Acordei
eram um pouco mais de nove da manhã, Rob ainda estava completamente apagado do
meu lado, com um ronco baixinho. Tirei seus braços e pernas de cima de mim e
consegui me levantar. Me arrumei e desci pra cozinha, na escada eu já conseguia
sentir o cheiro do chá e do café da Claire.
- Bom dia
– eu disse entrando na cozinha, só estavam ela e Richard e já pareciam estar
acabando de tomar café.
- Bom dia
querida, dormiu bem? – Claire perguntou.
- Bom dia
Kris, sente conosco – Richard puxou uma cadeira pra mim, Rob tinha razão em
dizer tal pai, tal filho, Rob tinha herdado todo seu cavalheirismo de seu pai.
- Dormi
bem sim, espero que não tenhamos acordado vocês quando chegamos.
- Nem
vimos a hora que vocês chegaram – Richard disse – E o Rob esta dormindo ainda?
- Sim,
ele bebeu um pouquinho além da conta ontem.
- Nós
estamos de saída pra comprarmos algumas coisas pra ceia de natal hoje, mas você
pode tomar café – Claire disse.
- Você se
importa se eu levar café pro Rob no quarto? Assim eu tomo café com ele também –
eu perguntei.
- Claro
que não – ela se levantou e foi até o armário – Acho que isso aqui pode ajudar
você – ela colocou uma bandeja de servir café da manhã sobre a mesa.
-
Obrigado Claire.
- Fique a
vontade – Richard disse – Vamos indo Claire?
- Claro,
até mais tarde Kris – ela disse segurando a mão de Richard enquanto eles saiam,
era tão bonito ver os dois assim tão unidos mesmo depois de tantos anos de
casado, olhando pra eles dava pra ver o quanto um ainda era apaixonado pelo
outro, eu queria que comigo e com Rob fosse assim, 30 anos juntos e
apaixonados.
Peguei
tudo que Rob e eu gostávamos e preparei o café da manhã na bandeja, enquanto
subia as escadas quase derrubei tudo duas vezes.
- Hora de
acordar dorminhoco – eu entrei no quarto e coloquei a bandeja em cima da mesa
de cabeceira.
- Bom dia
meu amor – eu dei um beijo em seu rosto.
- Bom dia
linda – ele abriu os olhos azuis e se espreguiçou na cama.
- Trouxe
café na cama pra você – eu lhe mostrei a bandeja.
- Fiz
algo especial pra merecer isso? – ele se sentou na cama.
- Ainda
não, mas pode fazer mais tarde – eu segurei a gola de sua camisa e lhe dei um
beijo.
- Vou
gostar muito de retribuir esse café depois – ele me deu mais um beijo. Levantei
pra pegar bandeja com nosso café.
- Você
está muito tarada amor – Rob disse.
- Por que?
- Eu não
me lembro de ter dormindo sem calça, você abusou de mim enquanto eu dormia?
- Não
seja babaca Robert, eu só achei que você ia ficar mais confortável assim, e
como eu ia abusar de você? Você estava completamente apagado.
- Estou
brincando, eu sei que você só estava cuidando de mim – ele passou a mão no meu
rosto, após eu ter colocado a bandeja sobre a cama – E eu gosto muito disso.
- Eu sei
que você gosta de ser paparicado – eu afaguei seu rosto – Por favor amor me
promete que hoje você vai pelo menos aparar essa barba.
-
Prometo.
Tomamos
café tranquilamente, depois do café ficamos mais um pouco deitados na cama
conversando. Quando ouvimos uma movimentação na sala, resolvemos que estava na
nossa hora de descer.
- Eu
quero abrir meu presente agora – Lizzy tentava agarrar um pacote na mão de
Vick.
- Você
vai ter que esperar pra abrir junto com todo mundo – Vick disse.
- Olá
crianças – Rob sentou no sofá e ficou vendo as irmãs discutindo por causa dos
presentes.
- Cala a
boca Claudia – as duas disseram juntas e começaram a rir, eu tentei não rir,
mas não aguentei, Rob tinha ficado emburrado.
- Vai
ficar rindo também? – ele me perguntou sério e isso só me fez rir mais.
- Quando
tivermos uma filha vamos colocar o nome dela de Claudia – eu disse.
- Não to
vendo graça nenhuma nisso – ele disse com um bico.
- Nossa
vamos nos sentir muito homenageadas em saber que a filha de vocês vai ter o
nome que demos ao Rob quando fantasiávamos ele – Lizzy disse.
- Minha
filha jamais vai chamar Claudia, sem chance – ele levantou do sofá.
- Onde
você vai? – Vick perguntou.
- Tocar
um pouco lá no quarto – ele subiu as escadas.
- Acho
que ele ficou chateado – eu disse as minhas cunhadas.
- Daqui a
pouco você sobe lá e dá uns beijinhos nele que ele fica bonzinho de novo –
Lizzy disse.
- Estou
precisando de ajuda aqui – Claire gritou da cozinha e nós três seguimos pra lá
para ajuda –lá.
...
Depois de
ajudar Claire com muitas coisas pra ceia de natal subi pra ver Rob, ele não
tinha aparecido desde a nossa brincadeira na sala, quando estava próxima do
quarto ouvi ele tocando e cantando uma música que eu não conhecia.
- Música
nova? – eu perguntei quando entrei no quarto e o vi com o violão no colo e uma
folha e caneta nas mãos.
- Estou
tentando compor algo, quase não tenho tempo pra isso mais.
- Posso
ouvir? – eu me sentei na cama ao seu lado.
- Quando
estiver pronta, eu deixo você ouvir – ele disse dobrando a folha de papel.
- Mas
amor...
- Quando
estiver pronta eu te mostro – ele disse se levantando e guardando o violão -
Não colocamos os presentes que trouxemos na árvore ainda, acho melhor eu descer
e colocar lá de uma vez.
- Deixa
isso pra mais tarde, deita aqui comigo – eu bati no colchão ao meu lado – estou
com saudades, já são dois dias.
- Eu não
devia ceder depois de você ter se unido as minhas irmãs contra mim – ele foi
até a porta e a trancou.
- Mas
você não resiste – eu disse quando ele colocou seu corpo em cima do meu, seus
lábios tocaram o meu pescoço.
-
Exatamente, dois dias sem ter você assim – ele começou tirar meu casaco – É
tempo demais pra mim.
- Espero
que seus pais não precisem da nossa ajuda agora – eu entrelacei meus dedos nos
seus cabelos e o beijei.
- Eles
podem gritar ali do lado de fora dessa porta que eu não atendo – ele disse
rindo enquanto despia minhas roupas – Nesse momento só existe eu e você.
- Eu amo
você.
- Eu
também te amo, muito.
...
A noite
já estava tudo organizado para ceia, viriam alguns parentes do Rob, e eu tinha
ficado um pouco nervosa com isso, mais parentes dele pra que eu conhecesse,
podia ter alguma tia que não fosse com a minha cara.
- E aí
melhorou? – Rob saiu do banheiro passando a mão na barba.
- Bem
melhor – eu levantei e lhe dei um beijo, ele tinha aparado a barba.
- Pronta
pra conhecer mais alguns membros da família?
- Estou
com medo – eu o abracei.
- Por que
baby? Não tem como alguém não gostar de você – ele acariciou meu rosto.
- Tem
muita gente que não gosta de mim.
- Pessoas
que não te conhecem de verdade.
- Fica
perto de mim, por favor, eu vou ficar meio deslocada no meio de seus parentes.
- Não vou
sair do seu lado – ele abaixou seu rosto e me beijou.
...
Enquanto
descíamos as escadas eu pude ver na sala Vick e Ben, ao lado de uma senhora de
cabelos meio dourado misturado a alguns fios branco.
Richard
estava perto do piano conversando com um homem que se parecia um pouco com ele,
só que um pouco mais velho, devia ser seu irmão.
- Aquele
é meu tio, como você deve ter percebido irmão do meu pai – Rob disse próximo ao
meu ouvido – E aquela conversando com Vick é a esposa dele.
- Rob –
uma senhora um pouco mais cheinha veio na direção de Rob e apertou suas
bochechas – Estava com tantas saudade de você.
- Eu
também – ele disse um pouco sem jeito.
- Você
agora decidiu virar americano, quase não vem pra casa mais, esta esquecendo a
família – ela disse.
- Estou
trabalhando muito tia Beth – ele disse – Estou sem muito tempo, mas sempre que
posso dou um pulinho aqui.
- E você
não vai me apresentar? – ela olhou pra mim de cima a baixo me deixando um pouco
constrangida.
- Essa é
a Kristen, minha...namorada – ele piscou pra mim.
- Prazer
– eu estendi a mão pra ela, mas ela me surpreendeu com um abraço que me deixou
toda desconcertada.
- O
prazer é todo meu querida – ela disse quando me soltou - Sua nora é uma
gracinha Claire.
- Ela é
sim, mas é muito tímida também – Claire afagou meu ombro – Porque vocês dois
não vão buscar algo pra vocês beberem, todos já estão bebendo.
- Claro,
vem amor – Rob puxou minha mão, Claire tinha percebido o quanto eu ficava
constrangida nessas situações.
- Você
sobreviveu até agora – Rob disse rindo enquanto servia vinho para mim e para
ele.
- Um
brinde a isso – eu ergui minha taça.
- Um
brinde – ele disse rindo e tocou sua taça na minha – Amor você fica uma
gracinha com as bochechas vermelhas de vergonha – ele riu e se inclinou para me
beijar.
- Ei Rob
– uma voz infantil soou do outro lado, olhei e vi uma garotinha loira e de
olhos azuis vindo em nossa direção.
- Oi Emmy
– Rob se abaixou e deu um abraço nela – Como você cresceu, quantos anos já tem
agora?
- Sete –
ela disse com um sorriso com janelinha, ela era muito lindinha.
- Cadê a
sua mãe? – ele perguntou.
- Tá
viajando com o papai – ela disse.
- Kris
essa é a Emmy, filha da minha prima, ela é neta da tia Beth – ele se levantou.
- Oi Emmy
– eu estendi a mão pra ela, e ela me deu um olhar desconfiado.
- Você é
amiga do Rob? – ela perguntou segurando minha mão.
- Também
– eu disse.
- Porque
o Rob prometeu que ia casar comigo quando eu fosse grande assim – ela ergueu o
braço pra cima e deu um pulinho.
- Então
você já é comprometido? – eu disse rindo para Rob.
- A Kris
é minha namorada Emmy – Rob disse – Eu estava ficando velho demais pra você –
ele deslizou os dedos pelos cabelos dourados da menina, ele tinha muito jeito
com criança, eu adorava ver o quanto ele se dava bem com elas.
- Mas eu
vou crescer – ela disse cruzando os braços e fazendo um biquinho.
- Se
quiser eu posso deixar ele com você – eu disse – Mas você precisa saber que ele
ronca – eu disse rindo.
-
Você ronca? – ela perguntou um pouco assustada.
- Um
pouquinho.
- Eu não
quero mais casar com você, o papai ronca e todo dia a mamãe reclama que ele
atrapalha ela dormir – ela disse.
- Então
você que vai terminar comigo? – Rob disse se fazendo de ofendido.
- Assim é
melhor pra nós dois – ela disse séria e eu me segurei muito para não rir.
- Tudo
bem então, mas não vai sair namorando qualquer um – Rob deu um beijo na
bochecha rosada de Emmy e ela saiu correndo.
- Você
sempre galanteador, até com as crianças – eu segurei na gola de sua blusa.
- Ela é
muito lindinha, desde pequenininha ela falava que queria namorar comigo quando
fosse grande.
- Ainda
bem que ela é criança, e eu já to bem crescidinha – eu disse rindo e lhe dando
beijo.
- Rob! –
alguém o estava chamando.
- Vamos
interagir mais um pouquinho com os Pattinson – ele me deu um beijo e me puxou
de volta pra sala.
Rob
conversou com seus parentes e me apresentou pra todos, agora ele estava
conversando com seu pai e seu tio e eu estava com Lizzy e Vick, vendo a pequena
Emmy falar de sua nova coleção de bonecas, ela até prometeu me emprestar uma.
- Amor eu
vou buscar algo para comer, vem comigo – Rob estendeu a mão para mim.
- Emmy
ainda vai me contar sobre o gato de estimação dela, eu falei pra ela sobre
nosso bebê Jella.
- Vou
roubar ela de você só 5 minutinhos Emmy – Rob me puxou.
- Porque
essa insistência toda pra que eu viesse? – eu perguntei quando chegamos a
cozinha.
-
Saudades – ele puxou meu corpo para junto ao seu.
- Amor a
casa esta cheia de pessoas, vamos voltar pra sala – eu lhe dei um selinho.
- Eu
fiquei muito feliz de ver você se dando bem com toda a minha família.
- Todos
são muito simpáticos e me trataram muito bem.
- Não tem
como não te tratar bem – ele colocou as mãos sobre meu quadril e apertou.
- Vamos
voltar pra sala – eu passei meus lábios de leve sobre os dele.
- Daqui a
cinco minutos – ele me deu uma pequena mordida no lábio e me beijou em seguida.
- Rob seu
pai está pedindo... – Brian o primo de Rob de 12 anos entrou na cozinha.
- Meu pai
esta pedindo? – Rob perguntou, o primo dele olhou pra nós de cima em baixo e
parou o olhar na altura do quadril, vendo Rob apertar minha bunda, minhas
bochechas queimaram, e Brian deu um sorriso de aprovação para Rob. Eu subi as
mãos de Rob pras minhas costas.
- Ele
pediu pra você levar uma garrafa de whisky, disse que você sabe onde fica –
Brian disse.
- Ok, já
vou levar – Rob disse.
- Quando
eu crescer quero ser igual você – Brian disse rindo e saiu da cozinha.
- Onde
estávamos? – Rob abaixou as mãos por meu quadril e tentou me beijar.
-
Estávamos pegando o whisky que seu pai pediu - eu o empurrei.
- Claro –
ele respondeu me roubando um beijo e indo procurar a garrafa.
O resto
da noite foi muito boa, Claire tinha sido fantástica na cozinha, a ceia estava
maravilhosa, nem me lembro direito a hora em que fui dormir, além de estar com
muito sono, tinha tomado bastante vinho.
POV Rob
Acordei e
olhei no relógio já eram mais de meio dia, Kris dormia com a cabeça sobre o meu
peito. Deslizei os dedos por suas costas e beijei sua testa.
- Hora de
acordar preguiçosa – soprei em seu ouvido e acariciei seus cabelos. Ela abriu
aqueles olhos verdes penetrantes lentamente e levou as mãos sobre as têmporas.
- Bom dia
– ela disse piscando várias vezes - Minha cabeça vai explodir – ela disse
massageando as têmporas.
- Acho
que você bebeu vinho demais ontem, vou providenciar um remédio pra você – eu
lhe dei um selinho e levantei da cama.
- Nossa
faz tempo que eu não tenho uma enxaqueca assim – ela disse fechando os olhos.
- Vamos
descer e comer alguma coisa, ai você toma o remédio – eu disse.
- Amor se
você não se importar muito eu preferiria ficar por aqui até essa dor de cabeça
passar, parece que minha cabeça vai explodir, acho que não consigo nem levantar
– ela disse.
- Talvez
devêssemos ir ao médico Kris – eu sentei na cama ao seu lado e observei seu
rosto.
- É só
uma enxaqueca Rob, eu tomo um remédio e daqui a pouco estou boa, pede desculpas
ao seus pais por eu não descer – ela disse sem parar um minuto de massagear as
têmporas.
- Vou
trazer algo pra você comer e o remédio – eu disse, fui até o banheiro escovei
os dentes e vesti uma blusa de moletom, Kris sempre reclamava por eu dormir sem
camisa aqui, porque era muito frio e eu podia ficar doente.
...
- Bom dia
ou melhor dizendo boa tarde – olhei pra meus pais e Vick e Lizzy que pareciam
ter acabado de acordar também.
- Bom dia
– eles responderam.
- Cadê a
Kris? – Vick perguntou.
- Acordou
com enxaqueca, vou levar café e um remédio pra ela.
- Tem um
remédio excelente pra enxaqueca aqui, eu vou procurar - minha mãe disse indo em
direção a uma pequena caixa de remédios que ficava no armário.
- Ela
disse que nem consegue levantar de tanto que a cabeça esta doendo, ela exagerou
um pouquinho no vinho ontem. – eu disse servindo um pouco de chá pra mim.
- Com
esse remédio daqui a pouquinho ela fica boa – minha mãe me entregou uma cartela
de comprimidos, peguei uma bandeja, coloquei torradas, café, leite e um copo
d’água pra que ela tomasse o remédio.
- Coloque
algo pra você nessa bandeja também – meu pai disse, eu peguei algumas coisas na
bandeja, conhecia Kris bem demais pra saber que do jeito que ela estava eu ia
ter que praticamente força-la a comer as torradas.
-
Qualquer coisa nos chame – Vick disse e eu só assenti que sim com a cabeça e
fui para o quarto.
Entrei no
quarto e Kris estava no celular.
- Eu sei
mãe, Rob acabou de chegar aqui com o remédio – eu estava balançando a cartela
de comprimido em minha mão depois de deixar a bandeja sobre a mesa de cabeceira.
- Manda
um abraço pra ela – eu disse me sentando ao lado de Kris.
- Rob
esta te mandando um abraço, vou desligar agora – Kris disse e levou a mão na
cabeça e fechou os olhos – Ok, se eu não melhorar eu procuro um médico, um
beijo.
- Me dá
esse remédio rápido, por favor – ela disse – Acho que minha cabeça vai
explodir.
- Melhor
comer algo primeiro – eu apontei pra bandeja.
- Não
estou com fome.
- É
melhor comer algo antes de tomar o remédio, se não pode ter dor de estômago –
eu disse colocando a bandeja na cama.
- Eu não
vou ter dor de estômago – eu sabia que ela seria resistente.
- Amor,
por favor – eu beijei sua mão – Seja boazinha e coma pelo menos umas duas
torradas e tome um pouco de café ou leite, o que preferir.
- Só duas
torradas – ela disse e nessa hora eu a via como uma menina, minha menina
mulher.
- Leite
ou café?
- Leite
puro – ela respondeu comendo uma torrada e eu servi pra ela.
Aproveitei
e tomei café junto com ela, após tomar café ela tomou o remédio, ela realmente
estava com uma cara péssima devido a enxaqueca. Deixei o quarto escuro e me
sentei na cama, ela deitou a cabeça no meu colo e agora eu estava massageando
lentamente suas têmporas com as pontas dos dedos. Se tudo desse certo daqui a
pouco sua dor de cabeça iria sumir.
Ela acabou pegando no sono de novo, e devido ao
cansaço do natal eu adormeci junto com ela.
A família Pattinson é muito fofa! Também quero conhece-la!rs Tadinha da nossa Kris... dor de cabeça é horrível enxaqueca é pior. Quarta que vem tem mais capitulo pra vocês!
1 Comentários:
todos muito fofos...mas quem não queria casar com ele? mesmo roncando ?rsrsrs
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