5 de outubro de 2013

Várias entrevista de Dakota fez para a imprensa brasileira




Veja

Aos 19 anos, Dakota Fanning já tem 13 de carreira. O público a conheceu como a doce garotinha de filmes como Uma Lição de Amor e A Menina e o Porquinho. E a viu crescer e estrelar produções adolescentes, como os longas da saga Crepúsculo. A louríssima estrela, de pele muito branca, enormes olhos azuis e sorriso fácil e aberto, está o Brasil pela primeira vez para lançar um de seus mais recentes filmes, agora com pegada adulta: Night Moves, da diretora Kelly Reichardt. Um filme independente centrado na história de três jovens ambientalistas que partem para o terrorismo ecológico ao levar à frente um plano para explodir uma represa. Mais do que explorar as repercussões que esse ato tem no meio ambiente, Night Moves mostra o que acontece com as vidas desses jovens, interpretados por Dakota, Jesse Eisenberg e Peter Sarsgaard, quando o plano não corre como eles esperavam.

Em entrevista, Dakota fala sobre o filme, seus planos para o futuro e a transição de filmes infantis e adolescentes para longas mais adultos. “Eu sempre estarei em transição, porque você está sempre crescendo e mudando e as coisas que você faz também mudam junto com você”, acredita a atriz, que nunca viu um filme brasileiro: “Não conheço. Não vejo tantos filmes quanto eu deveria... É algo em que tenho que trabalhar”. Night Moves tem sessões no dia 30 de setembro, às 16h30 e 21h30 no São Luiz 3; e dia 3 de outubro, às 14h e às 19h no Cinépolis Lagoon 5.

Rio de Janeiro

É minha primeira vez no Rio. É tão quente aqui! Cheguei ontem e vou embora amanhã à tarde, então não vou ter muito tempo para ver coisas. Mas já deu para perceber que é um lugar legal, aqui tem uma bela vista. Eu vou ter que voltar.

Ativismo ambiental

Eu estava animada com a possibilidade de trabalhar com a Kelly (Reichardt), a diretora, porque eu já era uma grande fã dela antes de conhecê-la. E para mim o filme não é tanto sobre o ativismo, é sobre emoções, e acho que também para a Kelly, o Peter (Saarsgard) e o Jesse (Eisenberg). É um filme sobre as emoções por que passam aquelas três pessoas. Toda a parte de ativismo ambiental vem em segundo lugar. É sobre seus pensamentos, seus sentimentos. Eu me interessei nisso. E queria muito, muito trabalhar com a Kelly. Não pesquisei muito sobre o assunto (ativismo ambiental) porque não queria me ficar restrita ao tema, me prender a isso. Eu queria focar mais nas emoções dos personagens, e não ser técnica sobre o assunto. Mas o filme fala sobre o assunto e você é capaz de ver o impacto de tudo o que é discutido nas paisagens que aparecem no filme, o que é bastante impressionante. Era um tema que eu já conhecia, eu sei todas as coisas ruins que estão acontecendo ao meio ambiente, então não posso dizer que fiquei “Oh, uau!” com o que é contado sobre a natureza, porque não é uma novidade. E não é foco do filme, para mim. O que importa são as emoções.

Nós nunca conversamos realmente sobre todas as emoções que emergem do filme, elas vieram à tona naturalmente. Ela (Kelly Reichardt) obviamente tinha uma visão muito clara do que queria, mas nunca me disse como eu deveria sentir, nunca impôs.

Jesse Eisenberg e Peter Sarsgaard

Nunca havia trabalhado com ele (Jesse). Ele é demais! Nos demos muito bem, e ele é tão esperto, inteligente... me fazia rir o tempo todo. Ele não é como seu personagem, na vida real é um cara muito legal. Fico feliz por ter passado esse tempo trabalhando com ele.

Com Peter já trabalhei antes, é a segunda vez que faço um filme com ele (o outro foi Very Good Girls). Ele definitivamente tem uma qualidade na tela que o deixa um pouco assustador e, ao mesmo tempo, agradável, alguém de quem se gosta. Ele faz isso muito bem, é muito natural. Eu sempre acredito nele. O personagem dele no filme não é legal, mas ao mesmo tempo... Não é o Peter da vida real, mas tem algo que é muito convincente. Ele é um grande ator, acho que um dos melhores que existem.

Personagem despojada

(Night Moves) Não é um filme sobre aparência, roupas, cabelos, maquiagem. Não usar nenhuma maquiagem, não ficar fazendo cabelo e usar roupas confortáveis acabou sendo muito divertido.

As pessoas acham que meu cabelo está ruivo nesse filme, quando na verdade pintei de castanho! Não sei o que houve! Kelly e eu meio que pensamos nessa mudança ao mesmo tempo. Ela me perguntou: “O que você acha de escurecer o cabelo?”. E eu: “Eu também estava pensando nisso!”. Não via a Dena (sua personagem) tão loura quanto eu sou.

Equilíbrio entre blockbusters e filmes independentes

Não penso muito sobre isso, não mesmo. Eu me preocupo mais se me conecto com os personagens, com a história, em se é algo que realmente quero fazer. Não acho que haja nem um jeito de controlar isso, porque você filma dois, três anos antes de o filme ser lançado, você não tem muito controle sobre esse equilíbrio entre os filmes que serão lançados. É meio impossível fazer isso deliberadamente.

Transição para papeis adultos

Acho que é algo que já aconteceu. Sou adulta agora, segui adiante. E isso sempre vai acontecer na carreira de uma pessoa. Os papéis que fizer em meus vinte anos serão diferentes dos que terei aos 30, que serão diferentes do que farei aos 40, e assim por diante. Sempre estarei em transição, porque você está sempre crescendo e mudando, então as coisas também mudam junto com a gente. Não sinto nenhuma pressão. Faço os filmes que quero fazer. Mas não tenho como controlar como as pessoas me veem. Isso depende delas.

Vida fora do cinema

Eu sempre frequentei escolas normais, fui a lugares normais. Minha vida fora do cinema é muito normal. Sempre procurei ter esse equilíbrio.

Futuro

Vou começar a filmar nas próximas semanas com Richard Gere (o filme Franny, de Andrew Renzi). Fiz também um filme com Kevin Kline e Susan Sarandon, The Last Robin Hood.  Tenho ainda mais algumas coisas acontecendo.

O que mais gosto de fazer são alguns tipos de dramas, filmes centrados em emoções, que me desafiam. Gosto muito disso. Mas quero fazer filmes diferentes, provavelmente farei comédias no futuro. Não gostaria de limitar a mim mesma.

Estou na NYU (New York University), estudando algo que tem a ver com mulheres e cinema, não sei como nomear. Eu vou para o lado da direção. É algo que me vejo fazendo um dia. Não sei o quê, não sei quando, mas vou para esse lado, com certeza. Acho que será esse tipo de filme (Night Moves) que vou dirigir. É ao que eu respondo, é o que eu gosto de assistir, é o que eu gosto de fazer.

Saga Crepúsculo

É um fenômeno. Fico feliz por ter feito parte disso, mas sou uma parte pequena. Não mudou minha vida, não a mais louca ou algo assim. Foi maior para eles (os protagonistas, Kristen Stewart e Robert Pattinson), mas acho que eles aproveitaram o máximo que puderam e apreciaram todo o carinho dos fãs.

Irmã caçula, a atriz Elle Fanning

Nós nunca atuamos juntas, então vai ter que ser algo em que as duas estejam interessadas, e teremos que ter certeza de que é a coisa certa, para que seja especial.

Adoro Cinema


Trabalhando desde os seis anos de idade, Dakota Fanning já é quase uma veterana nas telonas, o que nos faz esquecer que ainda tem apenas 19 anos. A jovem atriz passou pelo Rio de Janeiro para promover seu último longa, Night Moves, no Festival do Rio 2013. Como não poderia deixar de ser, o AdoroCinema aproveitou a visita para bater um papo exclusivo com a estrela mirim, que já não é tão mirim assim. Simpática e bonita, Dakota falou sobre o novo trabalho, em que contracena com Jesse Eisenberg e Peter Sarsgaard, e também sobre os próximos projetos. Confira a entrevista na íntegra!

O que atraiu você no papel da Dena?

Eu queria muito fazer o filme por causa da diretora, Kelly Reichardt. Era uma grande fã dela e fiquei muito feliz de poder trabalhar com ela. E também o personagem. Eu pude me identificar com vários elementos. Me identifiquei com a ideia de ser jovem e querer mudar as coisas e cometer atos que as pessoas percebam. Eu consigo entender isso e também sei que quando você é jovem você costuma fazer coisas mais perigosas porque sente que nada de mal pode acontecer. Você acha que vai viver para sempre e acaba assumindo mais riscos. Achei isso bem interessante no papel.

Você realizou pesquisas sobre ativismo ambiental?

Na verdade, não. Acho que este filme, por mais que tenha no elemento do ativismo e a questão ambiental, é bem mais sobre aquelas três pessoas e suas emoções. Eu foquei mais nisso e não fiz várias pesquisas. A Kelly escreveu os personagens e eu segui a visão dela ao invés de ler o que outras pessoas escreveram.

Mudou alguma coisa no seu dia a dia na forma como contribui com o meio ambiente?

Depois do filme? Acho que não. Você tenta fazer algumas coisas como economizar energia, não desperdiçar e tudo isso, mas não acho que faça mais do que a média das pessoas. E isso é o que frustra as pessoas do filme, que as pequenas mudanças não são notadas rapidamente.

Como foi trabalhar com a diretora Kelly Reichardt?

Foi maravilhoso. Ela é ótima, uma excelente pessoa, muito legal e engraçada. Ela também é uma grande diretora, com uma visão clara que quer. E isso faz com que seja mais fácil atingir seus objetivos. É confiante, sabe o que procura e consegue tirar o melhor das pessoas.

O filme também tem um bom elenco. Como foi o trabalho com Jesse Eisenberg e Peter Sarsgaard?

Eu já tinha trabalhado com o Peter antes (em Very Good Girls), é meu segundo filme com ele e adorei isso. Nos tornamos grandes amigos. E também com Jesse. Passamos muito tempo juntos e ficamos nos conhecendo muito bem. Os dois são incríveis atores, mas ainda melhores como amigos.

Você já atuou em grandes produções como Guerra dos Mundos e Crepúsculo, mas nos últimos anos vem se dedicando a pequenos dramas independentes. O que atrai você neste tipo de projeto?

Para mim, um filme é um filme. Não importa o tamanho. O meu trabalho não muda se é uma produção grande ou pequena. Não tem nenhum grande motivo para ter feito mais filmes independentes, só que foram os personagens e as histórias que me atraíram mais nos últimos tempos.

Quais seus próximos projetos?

Eu começo um novo filme em algumas semanas que se chama Franny, com Richard Gere, e estou bem empolgada. Também fiz um chamado The Last of Robin Hood, com Kevin Kline e Susan Sarandon, que está saindo. Tem bastante coisa, sinto que estou esquecendo.

Ainda tem Effie Gray. Como foi trabalhar com Emma Thompson?

Verdade! Foi extraordinário, ela é tão talentosa. Amei trabalhar com ela.

Pode falar um pouco mais sobre The Last Robin Hood e o trabalho com Kevin Kline e Susan Sarandon?

Foi ótimo trabalhar com o Kevin e a Susan. São duas lendas e acabaram se tornando dois bons amigos. O filme retrata os dois últimos anos da vida de Errol Flynn. A Susan interpreta a minha mãe e eu vivo sua última namorada, Beverly Aadland. É uma espécie de história de amor entre os dois, uma estranha história de amor, que foi muito controversa por causa da diferença de idade.

Como é ser uma veterana em Hollywood aos 19 anos?

Não sei. Definitivamente, não me sinto uma veterana. Eu tive ótimas oportunidades de trabalhar com pessoas talentosas que me ensinaram bastante, mas ainda tem muita coisa que eu gostaria de fazer. E ainda tenho muito que aprender, a gente cresce o tempo todo. Continuo empolgada com o que vem pela frente.

Você atuou em um curta dirigido pela atriz Kate Hudson, pensa em dirigir um dia?
 
Eu adoraria dirigir um dia. É algo que eu acho que vou sentir prazer ao fazer. Um dia, com certeza. Não sei o que ou quando, mas definitivamente penso nisso. 
 
 

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