Me desculpem por não ter postado ontem mas eu aproveitei a noite pra sair com os amigos.
Agora vamos entender o por que da insegurança da Bella.
Boa leitura!
AVISO: o capitulo a seguir contém linguagem impropria para menores, se continuar lendo tenha consciência disso.
Capitulo 12
POV Bella
Encontrava-me
deitada nos braços do Meu Capitão, faltava pouco para o amanhecer. Havíamos
adormecido naquele belíssimo lugar e agora ele ressonava tranquilo, sentia sua
respiração leve e as batidas do seu coração, além de seu delicioso cheiro
amadeirado.
Creio que
ainda não havia podido me recuperar das cinco palavras ditas por ele. O que
aconteceu comigo naquele momento? Simplesmente fiquei atônita, acho que nem
mesmo respirava incrédula. Confesso que não esperava aquilo, não esperava que
Edward dissesse que estava apaixonado por mim, ainda mais de uma forma tão
intensa.
Na
verdade, ainda me custava acreditar que aquele momento realmente aconteceu.
Senti-me uma completa tola por não ter conseguido dizer nada, fiquei paralisada
a sua frente.
Ele era
simplesmente o Capitão Edward, um homem que jamais em minha vida imaginava
encontrar, muito menos imaginava que pudesse ter a sua atenção. Ele foi o
primeiro homem com quem senti prazer, ele era tão perfeito que definitivamente
parecia não existir.
Mas a pergunta
ainda ressonava em minha mente, por que não havia conseguido responder nada,
sentia o mesmo que ele e ainda sim não pude. A resposta era uma só: eu sabia o
motivo de ter me apaixonado por ele, mas não fazia ideia dos motivos dele e
isso me fazia duvidar.
Não
duvidar dele, mas de mim. Talvez, assim que me conhecesse um pouco mais veria
que estava enganado e eu não o recriminaria, afinal sempre foi assim. E o pior
de tudo era o medo irracional que tinha disso, não suportaria vindo dele, eu o
amava.
Eu sabia
de onde vinha esse medo, claro que eu sabia. Eu tentava superar, mas estava
gravado em mim. Ainda me lembro de suas palavras frias e da humilhação que me
fez passar.
Flashback
Estava no
penúltimo ano da faculdade quando o conheci, Jacob Black. Era charmoso,
divertido e parecia a pessoa mais doce e confiável do mundo. Como estava
enganada. O conheci em uma festa, ele se aproximou e com seu jeito descontraído
conseguiu burlar a minha timidez.
Em uma
semana éramos os melhores amigos e na outra já estávamos namorando. Confesso
que fiquei deslumbrada, Jake era um homem bonito e encantador e jamais havia
namorado.
No início
tudo era perfeito, ele era educado e carinhoso até que ele começou a me
pressionar para que fizéssemos sexo. Eu era virgem e não me sentia pronta, mas
já namorávamos há cinco meses e as coisas estavam bem entre nós.
Estava
encantada por ele, mas algumas vezes sentia que ainda faltava algo e não sabia
o que era, além do mais, senti-me lisonjeada por ele haver me escolhido. Grande
tola.
Enfim,
decidi que estava na hora e não havia mais por que esperar. Aconteceu e foi
horrível. Jacob até que foi cuidadoso, porém, nem por um momento pensou em mim
ou tentou me estimular para que a relação fosse o melhor possível para mim.
Resumindo,
ele dormia satisfeito ao meu lado e eu chorava encolhida na cama. Depois
cheguei à conclusão de que não havia sentido nada por ser a primeira vez, como
estava enganada.
Os meses
foram passando e eu continuava sem sentir absolutamente nada. Jacob já não era
mais carinhoso, muito menos cuidadoso e muitas vezes sentia dor. Então caí na
besteira de me abrir com ele e contar o que estava acontecendo.
Qual foi
sua resposta: “Você deve ter algum problema Isabella, eu não tenho nenhum
sempre dei prazer às mulheres.”
Então fui
a vários médicos, fiz exames e todos diziam o mesmo. Que eu era plenamente
saudável e que o ideal seria conversar com meu parceiro e encontrar uma maneira
com que eu sentisse prazer.
Tentei
falar com Jacob, mas ele não admitia nenhuma abertura quanto a esse assunto e
muito menos que seria por ele que eu não conseguia sentir nada. Fomos seguindo
dessa maneira, até que me convenci que realmente só poderia ser um problema
comigo, talvez psicológico, não sei.
Depois
disso tudo ficou cada vez pior e os rumores começaram, na verdade sempre
existiram, de que Jacob me traia.
Naquele
dia teria uma festa comemorando o fim do semestre e o próximo seria o último.
Disse a ele que não queria ir, mas na última hora mudei de ideia e resolvi
fazer uma surpresa, mas a surpresa na verdade foi minha.
Rose
havia passado para me pegar e fomos juntas, quando chegamos ao local da festa
ela ficou conversando com alguns colegas e eu fui à procura de Jake,
infelizmente o encontrei.
Ele
estava se esfregando com duas vadias e a cena me revoltou, fiquei enojada.
– O que é
isso Jacob Black? – Ele me olhou um tanto assustado, mas se recuperando em
seguida já brotando em seu rosto um sorriso cínico.
– Bella
não quer se juntar a nós? – As duas moças já visivelmente alteradas apenas
riam.
– Não
seja nojento. Por que isso, se não queria mais continuar comigo bastava ter
falado.
Ele
começou a gargalhar.
– O que
está dizendo? Se ainda estava com você era simplesmente por pena. É uma mulher
sem graça, fria e não sabe como satisfazer um homem.
A essa
altura a música já havia parado e todos olhavam para nós dois, havia muitos
colegas meus, até mesmo professores, e eu me encontrava ali sem saber o que
falar.
– O que
esperava? Que fosse fiel a uma mulher frigida e sem atrativos como você? Por
favor, Isabella, eu sou homem.
– Por que
está fazendo isso? Eu não entendo.
– Não se
faça de vítima. E quer saber foi bom você chegar, pois já estava cansado de te
aturar. Coloque uma coisa nessa sua cabeça Bella você é incapaz de despertar
desejo em um homem e eu não poderia jamais me contentar com isso. É como uma
morta na cama. Siga meu conselho e não se envolva com mais ninguém, pois você
irá fracassar. Nenhum homem vai se interessar por você por outro motivo que não
seja pena.
– O que
você pensa que está fazendo seu imbecil? – Parecia que naquele momento estava
sob o efeito de algum anestésico, mas ainda consegui distinguir Rose se
aproximando e dando um tapa em Jacob.
– Sua
louca apenas disse a verdade.
– Você
não tem nenhum caráter, muito menos respeito. Vamos embora daqui Bella. Do que
estão rindo? Vocês são tão baixos quanto ele.
Rose me
levou dali, mas ainda pude perceber que muitos riam de mim. Saí dali humilhada
e arrasada. Fiquei uma semana sem ir à faculdade, praticamente não dormia, não
comia e Jasper já estava preocupado. Disse a ele que meu namoro havia terminado
e nada mais. Não tinha forças para contar a alguém sobre tudo aquilo.
Porém, o
pior ainda estava por vir. Ainda faltava um ano para terminar o curso e por
onde andava podia ouvir os comentário e os risos, havia me tornado a chacota
dos corredores da universidade e Jacob continuava espalhando essa história.
Já fazia
dois meses e aquilo continuava, entrei em depressão e meu irmão e minhas amigas
já estavam preocupados. Jasper insistia em que me abrisse com ele, mas eu não
conseguia e tão pouco foi preciso.
Eu não
estava presente, não desde o início, mas Rose me contou depois. Ouvi um tumulto
no meio da faculdade e quando me aproximei pude ver Jasper de pé sem um
arranhão, enquanto Jacob estava sangrando no chão.
– E se
ouvir o nome da minha irmã saindo dessa sua boca suja novamente eu juro que
você irá ficar muito pior. Bella! Vamos. – Saímos juntos, com Rose e Alice logo
atrás.
– Por que
não me disse pequena?
– De que
iria adiantar Jasper? Além do mais eu não quero voltar a falar sobre isso.
– Eu
entendo, mas de alguma coisa adiantou sim, duvido que esse infeliz volte a se
quer pensar em você, quanto mais falar. Vem aqui. – Ele me abraçou.
– Sabe
que estou aqui pequena, quando e como for, sempre.
– Eu sei.
– Não
permita que a magoem assim Bella, você merece mais do que isso.
Depois
disso as coisas se acalmaram um pouco, mas ainda sim tive que suportar olhares
e comentários maldosos até o final do curso, além dos olhares de pena. Jacob
realmente ficou com medo de Jasper, pois se nos víamos por acaso ele se
esquivava e nunca mais ouvi uma palavra dele.
Então
veio a formatura e depois jamais voltei a vê-lo, mas o estrago estava feito. E
no fundo creio que ele não estava errado, claro que o que ele fez foi horrível
e não digo por isso, mas o que ele disse estava certo. Era assim que me sentia.
Fim do
Flash Back
Acordei
de meus devaneios e olhei para o lado, Edward já estava acordado e me olhava
assustado, só então me dei conta de que chorava.
– O que
você tem Bella? – Eu não conseguia responder. – Por favor, está me assustando.
Venha aqui.
Ele me
puxou para os seus braços e me agarrei a ele, eu tinha tanto medo. Eu não
queria perdê-lo.
– Bella
seja lá o que for que a magoou tanto assim eu prometo que nunca mais vai te
magoar. Eu estou aqui, não vou sair do seu lado. Deixe-me cuidar de você.
Levantei
o rosto, que estava enterrado em seu peito, encontrando seu olhar preocupado.
Deus, que papelão estava fazendo, por isso detestava me lembrar de tudo aquilo,
pois o efeito de toda essa história sobre mim era devastador. Se Edward tinha
alguma duvida de que sou uma pessoa complicada e com sérios problemas
emocionais, ele acabou de ter certeza.
– Edward
perdão, isso é horrível, eu... – Levantei-me, mas ele não permitiu que eu
continuasse.
– Por que
está me pedindo perdão? Por chorar? Bella quando disse que estava apaixonado
por você falei muito sério e isso inclui tudo, momentos bons e ruins. Não
precisa me pedir perdão, muito menos fingir para mim. Como eu disse quero
cuidar de você e curar isso que te dói tanto. Não vou insistir para que me
conte, mas saiba que quando quiser estarei aqui.
– Nem sei
o que dizer.
– Não
precisa dizer nada e agora venha aqui e vamos ver o sol nascer.
Estendeu-me
a mão, aceitei de bom grado e me aconcheguei em seu colo.
–
Percebe?
– O que?
– Não
importa o quão escuro seja o dia sempre haverá um novo amanhecer mesmo que a gente
não queira e não se esforce para isso, ele vai chegar Isabella é inevitável e o
que nos diferencia é saber ou não lidar com ele. Porém, tudo se aprende.
– Talvez
eu não saiba lidar com ele.
– Talvez
eu também não, mas nada nos impede de aprender juntos.
Dei-lhe
um beijo leve me aconchegando ainda mais em seu peito e ficamos ali
contemplando o nascer do sol.
****************************************
Pegamos o
carro e voltamos ao navio. Hoje zarparíamos em direção à ilha de Mikonos.
Chegamos ao navio e Edward me acompanhou até minha cabine.
– Você
está bem?
– Sim não
se preocupe meu ataque já passou. – Sorri sem graça e ele apenas sacudiu a
cabeça.
– Bem,
zarpamos em uma hora e hoje creio que só poderei te ver à noite.
– Eu vou
ficar bem, não se preocupe.
– Certo.
Amanhã atracamos na ilha de Mikonos é um lugar maravilhoso.
– Será
meu guia também na ilha?
– Sim,
não permitiria que ninguém mais exercesse esse papel. – Sorri.
– Bem,
tenho que ir. Vemo-nos à noite e jantamos juntos que tal?
–
Perfeito, enquanto isso me perco entre meus livros e talvez vá as compras para
a família.
– Ótimo
programa. Até a noite. – Aproximou-se me dando um beijo daqueles em que minhas
pernas desvaneciam.
–
Capitão! Dessa forma não vou permitir que se vá.
–
Acredite que preferia ficar aqui entre seus braços, te jogar naquela cama e
amar você pelo resto da manhã entrando pela tarde.
– Pare de
falar essas coisas e vá de uma vez que o dever lhe chama. – Ele suspirou
sofregamente.
– Eu sei.
– Beijou-me novamente tocando seus lábios delicadamente sobre os meus e se foi.
Sentia um
vazio tão grande quando ele partia que me assustava. O que eu faria se ele
percebesse finalmente quem eu era e quão difícil era para mim transpor os muros
que havia ao meu redor.
Creio que
nem eu mesma sabia que isso ainda estava tão forte dentro de mim. Nunca mais
havia chorado como hoje, talvez por que as palavras agora fizessem mais
sentido. Quando ele disse que nem um homem se interessaria por mim se não fosse
por pena.
Edward
havia acabado de me conhecer e sentia verdade em seu olhar, uma verdade que
jamais tinha visto em ninguém. Então, talvez, apenas por uma vez eu poderia sim
despertar o desejo e o amor de um homem. Por que não? Ele disse com todas as
letras que está apaixonado por mim.
Preciso
me permitir viver, eu sei que preciso. Mas como é difícil arrancar de mim esse
maldito temor. É algo terrivelmente sufocante. Receio que meu grande erro foi
ter guardado isso por tanto tempo, tratando como se fosse algo insignificante,
quando em meu interior sabia das marcas profundas que tudo aquilo havia
deixado.
***************************************
Tomei um
longo e relaxante banho de banheira. Depois fui almoçar e em seguida dirigi-me
às diversas lojas do navio. Comprei um perfume para Dona Renne, um lenço de
seda para Alice e um par de brincos para Rose. Ainda faltavam presentes para
Emmett e Jane, minha secretária e também amiga, comprei uma bolsa para ela e um
box do Poderoso Chefão para ele, sabia que ele adorava.
Satisfeita
e cheia de sacolas voltei para minha cabine, onde pretendia passar o resto da
tarde. Terminaria A Megera Domada, checaria alguns e-mails e daria uma
vasculhada pelas notícias esperando que o tempo passasse rápido para voltar a
ver Meu Capitão.
Sei que
precisava falar com alguém sobre tudo o que havia acontecido nas últimas horas,
mas acho que ainda não estava pronta para encarar tudo isso de frente, daria
tempo ao tempo. Pensando nisso, talvez Edward já me conhecesse melhor do que eu
mesma.
***********************************
Eram nove
horas da noite e já estava pronta apenas aguardando por Edward, havia escolhido
um vestido tomara que caia. Dez
minutos depois e ouvi batidas na porta, com certeza seria ele. Acho que havia
voltado à adolescência, pois meu coração mal se continha tamanha era a
ansiedade por vê-lo.
Abri a
porta e sinceramente esperava que pudesse suportar. Ele estava ali parado com
seu lindo sorriso torto, com um belíssimo terno preto e uma rosa vermelha na mão. Edward me
analisava de cima a baixo com um olhar guloso e ao mesmo tempo terno e receio
que o meu não devia ser diferente.
–
Vermelho, é a cor do amor e da paixão. – E estendeu-me a rosa.
–
Obrigada. – Ele começou a chacoalhar a cabeça.
–
Sinceramente Isabella!
– O que
houve?
– Deveria
ter vindo uniformizado evitaria olhares maldosos. Está belíssima, receio que
até demais. – Sorri.
– Não
sabia que o Capitão era ciumento.
– Nem eu.
Você desperta meu lado irracional Isabella.
– A culpa
é minha?
– Toda
sua. Aliás, você se importaria de retocar o batom.
– Nem por
um segundo.
Ele
entrou e fechou a porta em seguida já me senti prensada contra a porta e seus
lábios intensos sob os meus em um beijo abrasador.
– Como
sinto falta dessa sua boca Isabella, do seu cheiro. Como foi a sua tarde?
– Tomei
um delicioso banho de banheira e depois fui às compras, terminei de comprar
presentes para todos e voltei para cá. Acabei de ler A Megera Domada e vi
alguns e-mails e notícias, ou seja, minha tarde foi lenta e preenchendo lacunas
até te encontrar.
– Bom
saber, a minha também foi lenta e com muito trabalho. Então vamos jantar?
– Só
preciso pegar minha bolsa e retocar o batom.
– Já lhe
aviso que ele não irá durar muito, mas se quer. – Ele sorriu arteiro.
– Neste
caso vou apenas pegar a bolsa. – Lhe devolvi maliciosa.
Seguimos
para o restaurante. Estranhei um pouco sua atitude, pois ele tinha sempre uma
mão possessiva em volta da minha cintura. Será que de fato ele não estava
brincando quando disse que era ciumento?
Nosso
jantar correu tranquilamente, estava tudo delicioso e Meu Capitão muito
carinhoso. Não conseguíamos ficar com as mãos afastadas um do outro. Porém,
algo realmente me incomodava. Não importava por onde passávamos, cabeças
femininas viravam para admirá-lo e elas nem se esforçavam para esconder.
Se ele
teria que usar o uniforme eu teria que me apropriar de algumas das armas da
coleção do Chefe Swan para espantar esses olhares e suspiros.
– O que
tem?
– Por
quê?
– Ficou
silenciosa de repente.
–
Impressão sua.
–
Isabella!
– Está
bem. Sinceramente essas mulheres não tem respeito algum.
– Do que
está falando?
– É
impossível que não perceba. Desde que saímos do meu quarto até aqui não houve
uma cabeça feminina que não se virasse ao vê-lo passar e isso é simplesmente
irritante. – Ele começou a rir.
–
Realmente fica linda com ciúmes. – Fiz apenas uma careta.
– Porém,
você está certa. Não percebi absolutamente nada e sabe por quê?
– Não.
– Por que
não consigo tirar meus olhos de você. – Aproximou-se e me deu um beijo.
– E ainda
que não acredite, também estou de olho nos milhares de olhos masculinos que
viram para te olhar. – Sorri incrédula.
– Você
definitivamente não se vê Isabella. - Depois do jantar saímos pelos corredores.
– Que tal
se fossemos a um barzinho, tem música e podíamos aproveitar um pouco a noite ou
no cassino. O que você preferir, afinal andei te monopolizando tanto que aposto
que não aproveitou quase nada do navio.
– Tem
toda a razão, mas não reclamo do monopólio. – Ele sorriu charmoso.
– Quanto
ao seu convite prefiro a primeira opção, não me dou bem em cassinos. Não
consigo ganhar nem mesmo uma rifa.
– Sorte
no amor.
– Quem me
dera.
De
repente ele ficou sério e parou no meio do corredor olhando fixamente para mim.
Juro que por um momento cheguei a ficar assustada, mas ele simplesmente me
agarrou pela cintura bruscamente chocando nossos corpos e tomando meus lábios
de uma forma avassaladora.
Já estava
sem fôlego quando ele me soltou. Olhou-me nos olhos e simplesmente disse.
– Agora
você tem Isabella. – Puxou-me pela mão me levando em direção ao bar. Estava sem
ar até agora.
***************************************
Chegamos
ao bar era um lugar muito bonito, tinha uma pista de dança ao centro onde
alguns casais já dançavam. Dirigimo-nos a uma mesa, era um local muito
charmoso, havia uma luminária que vinha do teto ao centro da mesa. Era uma mesa
redonda com dois bancos altos.
Eu pedi
um Martine e Edward um whisky.
– Então o
que achou do lugar?
– É um
charme. É tão engraçado na maioria das vezes a gente nem percebe que está em um
navio.
– Sim a
maioria das pessoas enxerga dessa forma mesmo. Para mim é como estar em casa.
– Mas
você não sente falta de estar realmente em sua casa?
– Por
isso digo que é como estar em minha casa, me sinto tão bem quanto. Óbvio que
jamais poderia me afastar do mar.
– Entendo
você ama demais o que faz.
– Sim,
mas já tive muitos problemas por isso.
– Por
quê?
– Bem,
nunca consegui manter um relacionamento estável pela minha profissão. Digamos
que minha profissão não é muito compreendida.
– Que
besteira, então você não encontrou ninguém que valesse a pena. Acho que cada um
deve respeitar as escolhas do outro. – Respondi não sei como, pois sentia um
gosto amargo na garganta. Ciúmes.
– Tem
razão, porém acho que também fui culpado, na verdade nunca me esforcei o
bastante.
– Por que
diz isso?
– Jamais
havia me apaixonado Isabella.
Nesse
momento o brilho dos seus olhos era tão intenso que sentia como se ele pudesse
ver tudo que se passava dentro de mim.
– Eu
também não. – Ele sorriu lindamente, foi o sorriso mais puro e sincero que já
havia visto.
– Edward
eu...
– Estão
satisfeitos senhores? Querem pedir mais alguma coisa? –O garçom nos
interrompeu, na verdade nem eu mesma sabia o que iria dizer. Já não estava mais
pensando.
– Eu não
quero nada, você quer alguma coisa Bella?
– Também
não.
– Se
precisarmos de algo chamamos, obrigado. – Ele disse seco.
Olhei
para a pista de dança e estava tocando uma salsa, os casais dançavam tão bem.
Acho que nesse bar se pediam músicas, pois tocavam melodias muito distintas
umas das outras, creio que para agradar todos os tipos de pessoas e gostos.
– Gosta?
– Sim, acho
muito bonito alguém que sabe dançar bem.
– Quer
dançar?
– Nem
pensar, não poderia dançar assim. Não me diga que dança salsa?
– Não,
mas improvisamos. Vamos?
– Não vai
me convencer dessa vez. A única coisa que sei dançar foi meu pai que me
ensinou.
– O que?
– Bolero,
meu pai é um amante do bolero. Coisas do Chefe Swan.
– Está
falando sério?
– Sim,
por quê?
– Espere
aqui.
– Edward
aonde vai?
Ele se
levantou e foi em direção ao DJ, não acredito que ele faria isso. O que deu
nele? De repente uma melodia muito conhecida por mim começou a tocar, me
remetia à infância e boa parte da adolescência com meu Pai. Edward aproximou-se
e estendeu a mão em minha direção.
– A linda
dama me concede essa dança?
– Edward
faz muito tempo que não danço.
– Isso
nunca se esquece Bella. Eu também aprendi com meu pai e aprimorava com minha
mãe, por isso fiquei tão surpreso. Por favor.
Estendi
minha mão segurando a sua e Edward me guiou para o meio do salão, já havia
alguns casais dançando. Senti sua mão possessiva em minhas costas colando
nossos corpos e o ritmo tomou conta de mim. Os passos leves e ao mesmo tempo
intensos do bolero.
– Você se
assemelha muito ao bolero Isabella, a delicadeza em meio a tanta paixão e
intensidade. – Disse ao meu ouvido.
– Meu
Capitão, quero apenas sentir.
Girávamos pelo salão em total
sintonia, podia sentir cada parte do seu corpo, cada toque e seu olhar sempre
preso ao meu. Edward me conduzia como um perfeito dançarino que surpresas mais
esse homem ainda me reservava.
Estávamos
tão perdidos um no outro, naquele momento tão nosso que era como se tudo a
nossa volta girasse em um tempo diferente, nosso tempo era outro. Mal percebi
quando a música terminou. Paramos diante um do outro enquanto outra música já
começava a tocar.
–
Perfeita! Vem comigo, vou te levar a um lugar especial.
Saímos
dali rumo ao convés e só então percebi onde ele me levava. Estávamos na proa.
– Este
lugar para mim é especial. Aqui o vento, a brisa, a maresia são diferentes.
Venha até aqui e segure na balaustrada. – Fui até ele. – Pode sentir?
– Sim tem
um cheiro, uma sensação de frescor. Estou me sentindo no Titanic agora. – Ele
riu.
– Pois
ele tinha toda razão. O navio está a todo vapor e na proa é onde se sente sua
força, sua imponência. Percebe todo o oceano em sua frente, mar aberto cruzando
distâncias.
– É
fascinante ouvir você falar, tem tanta paixão.
– Por
isso queria compartilhar com você, minhas duas paixões você e o mar.
Virei meu
rosto em sua direção beijando-lhe os lábios. Edward se agarrou ainda mais a mim
e nosso beijo se tornou intenso e a essa altura eu já estava em brasas.
– Quero
tanto você Isabella.
– Ah
Edward...
– Sabe de
uma coisa?
– O que?
– Já não conseguia responder direito apenas arfava sentindo sua ereção atrás de
mim. Ele estava queimando e eu também.
– Não há
lugar melhor para aprender a dominar o mastro do que a proa de uma embarcação.
Você quer Marujo?
– Oh sim
Meu Capitão.
– Eu
sabia que sim minha safada. Então se prepare Marujo, pois seu treinamento
esteve de lado por esses dias e vou pegar duro com você.
– Ahhh!
Mal podia
esperar. Deixaria as questões que me atormentam para outra hora. Agora o que
mais queria era sentir o mastro do Meu Capitão, seu corpo colado ao meu, ser
amada por ele.
Coitada da Bella, esse Jacob foi literalmente um cachorro, felizmente agora ela está com o lindo Capitão Cullen. Sábado que vem tem mais capitulo pra vocês!
1 Comentários:
ela precisa conversar com ele, sobre tudo isso que aconteceu... espero que tenha se divertido ontem com os amigos rsrsrs mas não vai rolar outro capitulo rsrsrs seria pedir demais
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