Peço desculpas por não ter postado ontem mas as minhas provas começaram.
Depois de uma longa farra com os amigos, vem a ressaca.
Boa leitura!
AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.
Capítulo
88 – Ressaca da virada
Peguei
minha bolsa e encontrei um comprimido pra ressaca, ele aliviaria minha dor de
cabeça e melhoraria todo o resto, olhei no relógio e vi que já eram 8 da noite,
havia dormido quase 12 horas direto, depois da noite de ontem também, não podia
acontecer outra coisa, se eu deitasse agora era capaz de dormir de novo.
Fui até o
frigobar pegar uma garrafa d’água pra tomar o comprimido.
- Bom dia
– a voz rouca de Rob me assustou e quase deixei comprimido e garrafa caírem no
chão.
- Boa
noite – eu virei em sua direção e tomei o comprimido pra acabar de vez com
aquela dor de cabeça.
- Que
horas são? – ele perguntou sentando na cama e espreguiçando, ele pegou uma
cueca box que estava perto da cama e a vestiu, eu lhe joguei a sua calça de
moletom e ele a colocou também.
- São
20:10 – eu respondi – Como você ta? – eu sentei ao seu lado na cama.
- Nada
bem – ele passou a mão pelo cabelo – Minha cabeça dói, meu estômago parece
estar se revirando todo aqui dentro e... – ele levantou correndo e foi pro
banheiro.
- Rob –
eu sai atrás dele – O que você tem?
- Já
passou – ele estava respirando ofegante com as mãos sobre a pia, a cabeça
abaixada – Pensei que fosse vomitar, mas passou – ele respirou fundo.
- Calma –
eu disse abrindo a torneira da pia – Vamos lavar esse rosto – ele levantou o
rosto pra mim, ele estava totalmente pálido.
- Estou
meio tonto – ele disse fechando os olhos.
- Ei,
respira fundo – eu molhei a mão e passei em seu rosto – Não vai desmaiar, que
eu não aguento te carregar – eu dei um meio riso e ele sorriu junto comigo,
enquanto eu jogava mais um pouco de água em seu rosto.
-
Desculpa – ele disse enquanto inspirava fundo.
- Pelo
que? – eu perguntei sem entender.
- Por
isso, acho que exagerei ontem.
- Era
festa, não tem do que se desculpar. Além do mais lembra daquele dia que passei
mal em Vancouver e você cuidou de mim – eu afaguei seu rosto.
-
Obrigado – ele beijou minha mão.
- Vem –
eu peguei sua mão – Eu vou procurar um remédio pra você, e vou pedir algo para
comermos.
- Eu não
quero comer nada – ele murmurou enquanto eu o arrastava de volta pro quarto.
- Você
tem que comer alguma coisa, vou pedir algo bem leve. – eu disse pegando o telefone,
ele deitou na cama e fechou os olhos.
- Minha
cabeça esta doendo – ele disse com um bico como se tivesse 5 anos, era
engraçado ver um homem daquele tamanho, tão fragilizado porque estava passando
mal.
- Vou
pegar um comprimido pra você, eu tomei um porque minha cabeça estava parecendo
que ia explodir, mas já esta melhorando.
- Amor –
ele chamou – Deixa eu deitar a cabeça em seu colo.
- Manhoso
– eu peguei o comprimido e a garrafa de água pra ele e me sentei na cama. Ele
tomou o comprimido e em seguida deitou na cama com a cabeça em meu colo, fiquei
acariciando seu cabelo enquanto discava no restaurante do hotel. Pedi uma sopa
de legumes pra Rob, ele reclamou obviamente, mas se eu colocasse outra coisa em
seu estômago era capaz dele revirar ainda mais. Pedi salada e peito de frango
grelhado pra mim.
- Minhas
mãos estão suando – ele esfregou as mãos uma na outra, ele continuava pálido.
- Toma
mais água, água é sempre bom pra ajudar a limpar o organismo – eu peguei a
garrafa em cima da mesa de cabeceira e lhe entreguei.
- Eu não
quero beber água.
- Você
não tem 5 anos amor, seja obediente e beba esta água – eu pedi, ele ia reclamar
– Por favor, eu só quero que você melhore.
- Ta bom
– ele bebeu um gole de água.
- Que tal
um banho?
- Você
vai tomar comigo? – ele perguntou com um sorriso safado, até passando mal? Rob
não tinha jeito mesmo.
- Claro
que não, você vai tomar sozinho, vou ligar no restaurante do hotel e pedi pra
eles demorarem um pouquinho a mais pra trazerem nosso jantar enquanto você toma
banho – eu peguei o telefone e fui pro banheiro colocar a banheira pra encher.
- Vamos –
eu estendi a mão pra ele que estava desfalecido sobre a cama, a banheira já
estava cheia e eu já havia pedido que atrasassem nossos pedidos.
- Sim –
ele se levantou da cama lentamente. Passei a mão em seu rosto, ele estava
suando frio.
- Acho
que talvez eu devesse sair pra comprar algo pro seu estomago amor, como você
esta se sentindo? – perguntei enquanto ele tirava a roupa e entrava na
banheira.
- Um
pouco melhor, acho que aquele remédio que você me deu já esta fazendo efeito,
pelo menos a cabeça esta melhor, mas meu estômago continua mal.
- Vamos
esperar mais um pouco, se você não melhorar eu vou procurar uma farmácia ou nós
vamos em um médico. – eu disse. Ele ficou alguns minutos na banheira de olhos
fechados, continuava pálido.
- Vou
pegar uma roupa pra você – eu disse indo até o quarto, peguei uma cueca samba
canção azul marinho e sua uma calça de moletom e uma camiseta.
- Acho
que estou melhorando – ele estava fora da banheira se secando.
- Aqui a
sua roupa – eu lhe entreguei, ele vestiu meio mole ainda, nunca tinha visto ele
tão mal assim. Eu estava passando a toalha em seu cabelo para secá-lo.
- Eu acho
que estou pio... – ele começou a dizer e correu em direção ao vaso e se
debruçou lá. Agora eu tinha certeza que ele iria melhorar, tem males que só
isso resolve mesmo.
- Droga –
ele murmurou levantando do vaso e dando descarga.
- Lava o
rosto amor, agora você vai melhorar, fica tranquilo – eu disse massageando suas
costas.
- Essa é
a vida de casado – ele riu enquanto lavava o rosto – Intimidade, um casal de
namorados jamais deixaria o outro presenciar esta cena.
- Por
isso eu gosto da vida de casados, eu estou aqui cuidando de você, na
saúde e na doença – eu ri.
- Eu te
amo – ele deu um meio sorriso, ele estava pálido e com um semblante bem
abatido.
- Eu
também – eu afaguei seu rosto.
- Minha
boca ta com um gosto horrível – ele reclamou, abriu a pia e lavou a boca mais
uma vez.
- Escova
os dentes que ajuda a sair este gosto. Vou pegar um pouco de água pra você
beber que ajuda a tirar o gosto também – eu beijei seu ombro e sai para o quarto.
Nosso
jantar chegou depois de alguns minutos.
- Não
quero comer – Rob disse deitado na cama – Ainda estou me recuperando.
- Por
isso mesmo vai comer, pra se recuperar mais rápido.
- Pode
comer que depois eu vejo se consigo.
- Ok, mas
depois não vai ter essa de vejo se consigo, você vai comer – eu disse firme.
Será que todo homem passando mal ficava tão manhoso como o meu?
Enquanto
eu jantei, ele ficou assistindo tv, sua cor foi voltando ao normal.
- Hora da
sua sopa – eu puxei o carrinho para o lado da cama e destampei a bandeja – O
cheiro esta muito bom – eu inspirei fundo próximo ao prato.
- O gosto
não deve estar semelhante – ele fez uma careta.
- Eu
quero que você melhore logo pra continuarmos aproveitando nossas férias, daqui
alguns dias eu tenho que voltar pra LA.
- Nem
fala nisso, não quero deixar você ir – ele se inclinou e beijou meu rosto – Vou
sentir muitas saudades.
- Eu
também vou – eu peguei uma colher da sopa – Então é melhor tratar de ficar bom
logo. Abre a boca – eu estava com a colher parada em frente a ele.
- Você
esta brincando, certo?! Eu sei comer sozinho amor – ele reclamou.
- Seja
bonzinho – eu pedi e ele abriu a boca e eu lhe dei uma colherada da sopa.
...
- Viu?
Não estava tão ruim assim – eu disse quando Rob acabou com a sopa.
- Também
não estava tão boa.
- Que
horas vamos embora amanhã? – perguntei.
- Acho
que umas 11 da manhã, viemos com o Tom, não sei ao certo.
- E
depois? Ainda tenho uns 10 dias pra ficar com você aqui.
- Que tal
uns dias na Cornualha de novo?
- Eu vou
adorar – eu disse.
...
Fui ao
banheiro e fiz toda minha higiene pessoal para dormir, liguei a Tv e estava
passando uma série de comédia inglesa. Rob saiu do banheiro com aquela carinha
meio pra baixo ainda, realmente ele tinha se abatido com essa ressaca.
- Vem cá
bebê – eu o chamei. Eu estava sentada na cama – Você esta precisando de
carinho.
- Estou
mesmo – ele se sentou entre minhas pernas e recostou a cabeça em meu peito,
todo dengoso. Passei meus braços ao redor dele e beijei seu pescoço – Porque
você não pode ficar aqui comigo em Londres pelo resto do mês?
- Porque
eu tenho que estar no Sundance pra divulgação de dois filmes que participei,
porque tenho um monte de coisas de trabalho pra resolver também.
- Estou
pra fechar pra gravação de Bel Ami, não posso voltar agora, talvez uns três
dias com você e depois volto pra cá – ele disse, eu estava dando pequenos
beijos em seu pescoço e em sua orelha – Amor desse jeito você não ajuda.
- Você
disse que queria carinho, porque esta reclamando agora?
- Porque
você me provoca desse jeito e nem forças pra revidar eu tenho – ele deu seu
sorriso safado e mordeu os lábios.
-
Desculpa – eu beijei seu rosto – Esqueci que hoje você esta fraquinho – eu o
provoquei.
- Olha
que eu reúno todas as minhas forças e te mostro rapidinho o fraquinho aqui.
- Bem que
eu queria, mas temos que visar seu bem estar hoje – eu lhe dei um selinho.
Ficamos
assistindo tv enquanto eu acariciava seus cabelos que estavam enormes. Comecei
a ouvir um ronco baixinho, olhei e vi que ele tinha dormido. O difícil agora
seria tirar aquele homem daquele tamanho de cima de mim.
- Amor –
eu sussurrei baixinho no seu ouvido – Amor levanta só um pouquinho.
- Hum...
– ele resmungou manhoso.
- Rob –
eu beijei a ponta de sua orelha.
- O que?
- Deita
aqui na cama baby – eu pedi, ele só rolou e deitou na cama.
Desliguei
a tv e apaguei a luz no interruptor na cabeceira da cama.
- Boa
noite – eu soprei em seu ouvido.
- Boa
noite – seus braços me envolveram e em segundos eu estava ouvindo aquele ronco
levinho de novo.
...
- Pegou
tudo? – eu perguntei pela terceira vez a Rob, estávamos indo de volta pra
Londres.
- Dessa
vez eu tenho certeza que sim – ele sorriu fechando a mochila. Ninguém estranhou
nosso sumiço ontem, porque todos com exceção de Natalie estavam mal, devido ao
nosso réveillon.
- Podemos
voltar no ano que vem? – eu perguntei, eu estava na sacada do quarto.
- Claro –
ele me abraçou por trás e beijou meu rosto – Só que da próxima vez eu não quero
exagerar tanto pra ficar ruim daquele jeito de novo.
- Se você
ficar, eu vou estar aqui pra cuidar de você de novo – eu apertei seus braços
que estavam em volta de mim.
-
Realmente há coisas boas também quando se está mal – ele me virou de frente pra
ele e me beijou – É muito bom ser paparicado – ele deu seu sorriso torto e me
deu mais um beijo.
- Vamos?!
– eu disse recuperando o fôlego. Eu não queria nem pensar nos dias que teríamos
que ficar afastados depois que nossas pequenas férias acabassem, seria tão
difícil pra ambos.
...
- Já
viram as fotos que saíram de vocês na internet? – Vick apareceu na sala
segurando o notebook. Estávamos de volta a casa dos pais de Rob logo no inicio
da tarde, mas amanhã iríamos pra Cornualha por alguns dias.
- Uma
foto com uma fã? – Rob perguntou despreocupado, eu estava sentada no sofá e ele
deitado com a cabeça no meu colo.
- Eu
sabia que essa foto se espalharia na internet mesmo – eu comentei.
- Não,
uma de vocês caminhando, todos aparecem na foto também só que ela esta de
longe. Apesar de não estarem muito boas, dá pra deduzir que vocês estão de mãos
dadas. – Vick nos mostrou as fotos.
- Foi
aquela tarde que saímos com todo mundo para dar umas voltas – Rob disse.
- Droga,
nem de férias nós temos paz – eu reclamei – Ainda bem que vamos pra Cornualha
amanhã, porque se ficássemos aqui, provavelmente não poderíamos ir a lugar
algum sem ser seguidos.
- Calma
amor – Rob esticou a mão e tocou meu rosto – Não deixe isso estragar nossas
férias.
- É Kris,
esquece – Vick disse afagando meu ombro.
- Que tal
um banho de banheira pra relaxar? – Rob se sentou no sofá e perguntou no meu
ouvido.
- É uma
ótima ideia – eu lhe dei um selinho.
- Vamos
subir então – ele se levantou e estendeu a mão pra mim – Tchau Vick – ele disse
rindo enquanto subíamos as escadas.
-
Aproveitem – Vick riu.
...
Fiquei
deitada na cama enquanto Rob preparava nosso banho, fiz uma rápida ligação pra
minha mãe para saber como todos estavam, saber também como Jella estava e falar
da nossa ida pra Cornualha amanhã.
- Esta
pronto baby – Rob apareceu na porta do banheiro só com uma toalha enrolada na
cintura, ele encostou na parede e cruzou os braços contra o peito.
- Vendo
você assim desse jeito – eu me levantei e tirei os dois casacos de frio que
estava usando – Eu quase desisto de voltar pra LA.
- Desista
então – ele passou seus braços por minha cintura e puxou meu corpo de encontro
ao seu – Fica comigo – ele mordiscou a minha orelha – Por favor – ele estava
com a testa colada na minha.
- Não
posso abandonar meus compromissos amor – eu segurei seu rosto entre minhas mãos
– Assim como você não pode abandonar os seus. Mas eu te prometo uma coisa.
- Que
coisa? – suas mãos apertaram minha cintura.
- Que
qualquer oportunidade que tiver eu venho pra cá ficar com você.
- Eu vou
cobrar essa sua promessa.
- Não vai
haver necessidade, eu vou fazer questão de cumprir – eu desgrudei meu corpo do
dele e tirei minha camiseta e meu sutiã, seus olhos pareciam me devorar.
- Acho
que não vou deixar você voltar pra América – ele me prendeu entre seus braços e
beijou meu dorso e subiu por meu pescoço. Logo estávamos totalmente desprovidos
de roupas dentro da banheira de água quente fazendo amor daquela maneira que
nos levava as alturas.
...
- Vou ao
supermercado mais tarde pra comprar algumas coisas para levarmos amanhã – Rob
disse. Estávamos na banheira, ele sentado na minha frente com o corpo recostado
no meu, enquanto eu brincava com seu cabelo cheio de espuma – Você quer algo
especial?
-
Chocolate.
- Isso
não é especial Kris, já faz parte da nossa lista de compras sua viciada – ele
virou seu corpo meio de lado e jogou água no meu rosto.
- Olha só
quem está falando, seu viciado em M&Ms – eu atirei água em seu rosto e ele
atirou mais um pouco em mim – Vamos parando por aqui ou daqui a pouco o
banheiro vai estar alagado – eu disse me rendendo.
- Então
você não quer nada de especial?
- As
mesmas coisas que compramos quando estamos no apartamento em LA.
...
- Eu
tenho que ir ao supermercado Kris – Rob disse. Estávamos deitados na cama após
o banho, ele só de cueca box azul marinho e eu lingerie preta trajando por cima
apenas uma camiseta cinza dele.
- Espere
mais uns minutinhos amor – eu pedi beijando seu pescoço, nossas pernas estavam
entrelaçadas – O supermercado não vai fechar.
- O pior
é que vai amor – ele riu e me beijou, suas mãos apertaram meus quadris, quando
a porta se abriu de repente. Droga, havíamos esquecido de trancar a porta.
-
Desculpas – Lizzy pediu meio que se virando de costas.
- Não
bate mais na porta não?! – Rob advertiu a irmã enquanto puxava o lençol sobre
nosso corpo.
- Fiquei
tão empolgada em te mostrar algo que esqueci – Ela disse realmente se sentindo
culpada, ainda bem que ela não tinha visto nada demais, só estávamos nos
beijando em trajes menores, mas poderia ser pior, eu tinha que pensar assim pra
que minhas bochechas não explodissem de tão vermelhas.
- Pode se
virar Lizzy – eu disse.
-
Desculpas de verdade Kris, eu sei o quanto você é tímida – ela disse – Eu volto
outra hora.
- Não tem
problema Lizzy, nós só estávamos nos beijando, nada demais.
- O que
estava muito bom antes de você nos interromper – Rob disse e eu lhe dei uma
cotovelada.
- Aiii...
Kris – ele reclamou.
- Deixe a
Lizzy te mostrar o que ela queria.
- Diga
irmãzinha, o que você quer me mostrar – Rob pegou a calça jeans do lado da cama
e vestiu.
- Eu
terminei de compor uma música que estava trabalhando a tempos, finalmente terminei
a letra. Queria pedir sua ajuda com a melodia – ela lhe entregou uma folha –
Aproveitar que você vai ficar um tempo por aqui.
Rob ficou
longos dois minutos em silêncio enquanto lia a letra, até eu estava ansiosa pra
ver a nova música de Lizzy.
- E então?
O que achou? – Lizzy perguntou ansiosa.
- Bem...
– Rob deu um longo suspiro – Está ótima Lizzy – ele abraçou a irmã – Parabéns.
- Posso
ver também? – eu estendi a mão para que Rob me entregasse a folha, eu não
estava em muitas condições de sair debaixo do lençol naquele momento.
Enquanto
eu lia a letra, Rob pegou o violão e começou a dedilhar algumas notas junto com
Lizzy.
- Ficou
muito boa Lizzy – eu disse lhe entregando a folha.
- Já
estou cheio de ideias pra essa música – Rob disse – Mas agora tenho que ir ao
supermercado – ele colocou o violão de lado e se levantou.
- Porque
você não vem amanhã conosco pra Cornualha? – eu convidei Lizzy – Chame o Mark
também, podemos chamar a Vick e o Ben também, assim você e o Rob podem
trabalhar na música de vocês.
- Não
quero atrapalhar vocês, se estão indo pra lá é porque querem ficar sozinhos.
-Lizzy disse.
- Nós
vamos ficar mais de 10 dias lá, vocês podem ir amanhã e ficar alguns dias
conosco, não vão atrapalhar nada.
- O que
você acha Rob? – Lizzy perguntou.
- Se é um
convite da Kris, é um convite meu também – Rob beijou meu rosto – Desde que
você não fique todos os dias que formos ficar lá, porque também queremos ficar
um pouquinho sozinhos – ele me abraçou.
- Dois
dias só, Mark e eu não poderemos ficar mais que isso. Vamos amanhã com vocês e
voltamos daqui a 2 dias seu chato – Lizzy bagunçou os cabelos de Rob – Vou
falar pra Vick, obrigado pelo convite cunhada – Lizzy beijou minha bochecha.
- Vou
descer com você – Rob vestiu uma camisa, calçou seu tênis Nike e pegou um
casaco – Até daqui a pouco – ele se abaixou na cama e me beijou.
- Não
esta esquecendo de nada amor? – eu perguntei vendo a carteira dele sobre a mesa
de cabeceira.
- Hã... -
ele olhou pra onde eu estava olhando e pegou a carteira – Ainda bem que eu
tenho você na minha vida – ele se abaixou e me deu um longo beijo.
- Não
esquece meu chocolate.
- Não vou
esquecer – ele piscou pra mim, e saiu do quarto com Lizzy.
...
Alguns
minutos depois eu me arrumei e desci pra sala, encontrei Lizzy, Vick e Claire
conversando.
- E então
Vick, vai conosco amanhã? – perguntei me sentando no sofá.
- Sim,
liguei pro Ben e ele topou também.
- Que
bom, e você Claire não quer ir conosco também? – convidei.
- Deixe
que esse seja um programa só para os mais jovens – ela sorriu e apertou minha
mão.
- Você é
jovem mãe – Lizzy beijou a bochecha de Claire.
- Tudo
bem, mas dessa vez eu vou passar – ela riu - E então quem vai me ajudar com o
jantar?
- Se você
quiser eu posso fazer o jantar hoje? – eu ofereci.
- Você
está de férias querida, não tem que ir cozinhar pra esse tanto de pessoas –
Claire disse.
- Eu amo
cozinhar, aliás só estando de férias mesmo pra que eu cozinhe – eu disse e me
levantei – Se você permitir o jantar hoje é por minha conta.
- Claro
que eu permito, além do Rob falar maravilhas da sua comida, eu mesmo já
experimentei algumas coisas, mas eu vou com você pra te ajudar.
-
Obrigado Claire, assim é bom que você me mostra onde estão as coisas – seguimos
as duas pra cozinha.
...
- Onde
está a Kris? – eu ouvi Rob perguntar da sala.
- Está na
cozinha, ela será a responsável pelo jantar hoje – ouvi Lizzy responder.
- Vamos
ver se a chaveirinho manda bem na cozinha – ouvi Tom rindo.
- Eu saio
por um tempinho só e vocês já começam abusar da Kris – Rob disse, menos de um
minuto depois ele estava na cozinha, eu estava mexendo na panela quando ele me
abraçou por trás. – O que teremos pro jantar hoje? – ele beijou meu pescoço.
- Sopa de
tortilha.
- Uma das
suas especialidades, tenho certeza que todos vão gostar – ele beijou meu rosto.
- Vê se
esta ficando bom – eu peguei uma colher que estava na bancada ao lado do fogão
e coloquei um pouquinho pra que ele experimentasse.
- Está
uma delicia – ele disse e beijou meu rosto – Você e a sopa de tortilha – ele sussurrou
no meu ouvido.
- Agora
me deixe terminar – eu pedi.
- Ok –
ele me deu um selinho e se sentou em cima da mesa.
- Desce
daí Rob – Claire disse assim que voltou para cozinha, ela estava arrumando a
sala de jantar.
- Acho
melhor eu subir – ele fez um bico.
- Melhor
mesmo – eu disse rindo do seu bico – Daqui a pouquinho ta pronto.
- E então
tudo pronto? – Tom perguntou entrando na cozinha.
- Os dois
fora daqui pra Kris poder cozinhar em paz – Claire disse, com certeza Rob e Tom
ali não ajudariam em nada, muito pelo contrário.
- Esse é
a nova maneira de dizer seja bem vindo nessa casa agora? – Tom perguntou rindo.
- Estou
precisando falar com a sua mãe – Claire disse – Quem sabe ela ainda possa te
dar umas palmadas.
-
Brincadeira Tia Claire – Tom riu e abraçou Claire e deu um beijo estralado em
sua bochecha, deixando as ligeiramente rosas.
- Vai
logo amor e leva o Tom – eu disse a Rob.
- Vamos
logo Tom – Rob empurrou o ombro do amigo – Estamos sendo expulsos.
-
Capricha aí – Tom disse a mim.
- Já
ia me esquecendo de uma coisa – Rob se aproximou de mim – Comprei um
presente pra você – ele disse no meu ouvido.
- O que?
– eu perguntei curiosa.
- Mais
tarde você vai saber minha curiosa – ele me deu um beijo e saiu da cozinha.
- Na hora
que eu quero que ele fique aqui, ele sai correndo – eu disse a Claire.
- Esses
garotos – ela riu.
...
- Estava
maravilhoso Kris – Richard disse - Meu filho é um homem de sorte, além de você
ser uma garota excepcional, é uma cozinheira de mão cheia.
-
Obrigada.
- Você me
surpreendeu chaveirinho – Tom disse – Bem que você podia vir mais vezes pra
Londres.
- Ei,
nada de fazer a Kris de cozinheira oficial – Rob colocou a mão sobre minha coxa
e me deu um selinho.
- Está
com ciúmes? Quer ser o único a degustar da culinária da Kris – Vick disse.
- Eu
tenho ciúmes mesmo – ele respondeu rindo.
- Eu
estou magoado com você na verdade chaveirinho – Tom disse.
- Por que?
- Você
não me convidou pra Cornualha.
- Se você
tivesse uma namorada estaria convidado – Lizzy disse.
- Só vai
casal, não queremos te deixar deslocado – Vick disse.
- Eu não
disse nada – eu disse a Tom balançando as mãos.
- Mas eu
não poderia ir, tenho uns compromissos de trabalho.
- É uma
pena, pode faltar energia e nós podemos precisar de uma vela – Rob disse rindo.
- Que
piada ridícula Pattinson – Tom reclamou.
- Tudo
está muito divertido, mas acho que já podemos nos ausentar baby – Rob se
levantou – Licença a todos vocês – Rob estendeu a mão pra mim.
- Esta
ficando cada dia mais americanizado – Tom disse – Sai e deixa as visitas.
- Quem é
a visita? – Richard perguntou.
- Eu –
Tom disse como se aquilo fosse óbvio.
- Claro
que é – todos com exceção dele disseram ironicamente como um coral.
...
- Cadê o
meu presente? – eu perguntei a Rob, já havíamos nos preparado pra dormir, eu
com um moletom, e ele apenas com uma calça e camiseta.
- Está
aqui – ele pegou sobre a cômoda uma sacola de papel. Abri e vi o embrulho
dentro da mesma. Não exitei e rasguei o papel - Bem legal, vi na hora e pensei
em você – Rob disse rindo. Ele havia me comprado pantufas em forma de all star,
elas eram desenhada por cima como se fosse um all star.
-
Obrigado – eu pulei em seu colo e o abracei. Eram atitudes simples assim que me
deixavam cada dia mais apaixonada por este homem.
- Assim
você vai dormir com os pés quentinhos e estilosos – ele riu e beijou meu
pescoço.
- Por
isso que eu amo você – eu comecei a encher seu rosto de beijos. Calcei as
pantufas que tinham servido perfeitamente em meu pé.
- Até de
pantufa e moletom você consegue ficar linda – ele apertou minha coxa e
mordiscou meu queixo.
- Sabe que essa pantufa não esquentou só meu pé –
eu ri e beijei seu pescoço, minhas mãos foram pra debaixo de sua blusa e logo
eu estava a jogando do outro lado do quarto.
Tadinho do Rob, pelo menos tinha a Kris pra cuidar dele. Quarta que vem tem mais capitulo pra vocês!
1 Comentários:
NA SAÚDE E NA DOENÇA....
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Equipe Cullen Family Brasil.