17 de setembro de 2013

Short-Fic Gay? Eu? por Paula Halle - Capitulo 10


Boa noite pessoal!Vamos ver em qual encrenca o Edward entrou dessa vez.
Boa leitura!


Capítulo 10
Assim que chegamos à recepção varias coisas aconteceram ao mesmo tempo. James que sorria de repente olhava com raiva para Bella. Bella ficou tensa contra mim, e já me preparava para acalmá-la, quando percebi que alem de James outra pessoa tinha um olhar de raiva, e era totalmente direcionado a mim.

– Pai?

– Precisamos conversar Edward.

Retiro o que disse. O dia hoje seria uma merda total.

– Hmmm, o que faz aqui? – olhei nervosamente para Bella e ele seguiu meu olhar.

– Quem é essa?

– Minha chefa. Bella esse é meu pai. – falei sorrindo e meu pai bufou. Bella corou um pouco e suspirei.

– Edward conversar, agora.

– Sim senhor. – me voltei para Bella com um sorriso tenso, vi preocupações nos seus olhos e tentei sorrir com mais animação, mas acho que eu devia estar fazendo uma careta isso sim.

– Edward?

– Eu preciso falar com meu pai, não vai demorar nada.

– Ok, vou estar na minha sala. – assenti e vi ela indo pra sala e me voltei pro meu pai, James estava apoiado no balcão com o rosto sobre os punhos e o olhando fixamente meu pai.

– Vamos pai?

– Sim claro. – ele praticamente correu pra longe de James e foi em direção a sala que apontei, voltei a olhar pra James que piscou e murmurou.

– Que gato. – rolei os olhos e rindo segui meu pai.

Assim que entramos na sala eu fechei a porta, ele olhou em volta com curiosidade, mas quando se voltou pra mim e estava serio.

– Edward...

– Nem comece pai. Aqui é meu trabalho, e estou fazendo o que eu gosto...

– Edward Anthony Cullen, só me diz que não é verdade.

– O que?

– Que você seja gay.

– Claro que não sou. – ele suspirou aliviado, mas ficou serio novamente.

– Tem certeza?

– Pai. Eu saberia se fosse gay.

– Mas sua mãe...- O cortei.

– Pai, eu tentei dizer a ela, mas ela insistiu que eu fosse, você sabe como ela é.

– Sim. Mas esse seu trabalho...

– Nem comece, Sr. Cullen. – ele suspirou esfregando o pescoço.

– Edward, por que não vem trabalhar comigo? Na empresa nunca achariam que você é gay, meu filho.

– Pai, eu não nasci pra ficar preso em cubículo. Eu amo o que eu faço.

– Desenhar lingeries?

– Sim. Eu sei fazer, sou bom nisso, por que não pode ficar feliz por mim.

– Filho...

– Não, é melhor você ir. Já veio aqui, viu que eu não sou gay...

– Edward. – ele colocou a mão no meu ombro. – Você sabe que me orgulho de você, eu só... Eu acho esse trabalho pouco pra você.

– Eu sei pai. Mas é isso que eu amo fazer.

– Sim. Eu vou tentar compreender. – sorri o abraçando.

– Obrigada. – ele se afastou e pigarreou.

– Então, essa historia de gay, começou como? Por que sua mãe disse que sua tia contou a ela.

– Merda. É tudo meio confuso.

– Bem eu tenho tempo.

– Merda! – cocei a nuca e suspirei e contei tudo a ele.

Ta certo que meu pai não gostava do meu trabalho e queria que eu fosse pra sua empresa com ele, mas fora isso sempre fomos amigos, e eu não hesitei em contar tudo a ele.

– Que confusão filho.

– Eu sei. O pior disso eu odeio mentir para Bella.

– Ela parece ser uma ótima moça.- Sorriu de lado.

– Ela é incrível. –Senti meus olhos brilharem ao falar dela.

– Bem você está ferrado filho.

– Valeu pai. – resmunguei e ele riu.

– Você sabe que estou certo. Quando ela souber que você mentiu, a coisa vai ser feia.

– Nem me fale. Isabella vai me odiar quando eu confessar que nunca fui gay.

– Então você vai contar a ela?

– Eu não sei. Eu gosto de estar com ela. Eu poderia continuar fingindo, sabe eu posso dizer que mudei por ela. Tipo deixei de ser gay.

– Edward...

– Eu não quero perdê-la. – suspirei e ele apertou meu ombro.

– Eu sei filho. Mas lembre-se que mentira tem perna curta, e a sua está só um cotoco. – sorri.

– Eu sei. Eu só preciso pensar no que fazer.

– Bem lembre-se sempre que o emprego na empresa espera por você. – rolei os olhos.

– Tão sutil pai. – ele riu.

– Faço o que posso. Agora eu já vou, fiz você perder boa parte do dia.

– Está tudo bem, só me faça um favor?

– Claro.

– Convença a mãe que eu não sou gay. – ele suspirou.

– Vai ser difícil, mas farei o possível.

– Obrigada.

Ele me deu mais um abraço e se foi, suspirei pesadamente e fui até a sala de Bella, felizmente a recepção estava vazia, nada de James. Mais tranquilo fui até sua sala, sua secretaria não estava lá, estranhei e bati na porta, mas não houve resposta.

Ela deve ter saído. Um pouco triste fui pra minha sala e voltei ao trabalho, era melhor compensar já que havia perdido boa parte do dia.

Pelo menos um dos meus problemas estava pra ser resolvido, e pelo menos minha mãe saberia que eu não sou gay.

Agora o que eu faria com Bella?

Pov. Bella.

Tudo estava tão maravilhoso, Edward parecia tão feliz comigo, dizendo que mudaria por mim. Estava morrendo de medo na verdade, medo de ser trocada novamente, e dessa vez seria por um homem, não sabia se aguentaria, eu surtaria na verdade.

Mas eu gostava de verdade de Edward, e eu lutaria por ele, mostraria que sou mulher suficiente pra ele, ainda corava ao lembrar como o ataquei no banheiro.

Mas foi extremamente excitante, deixá-lo louco por mim. Mesmo que pra isso tivesse que deixar minha timidez de lado. Eu provaria a ele e a mim mesmo, que era tudo o que Edward precisava.

Seria sua amiga, sua namorada e amante, confidente.

Ele nem olharia pra outro homem.

Deus essa frase saiu completamente estranha. Mas infelizmente era a minha realidade.

Mas sua alegria e a minha devo confessar quando chegamos a recepção, James parecia que me mataria, e havia um homem lá, alto e loiro, e muito parecido com Edward.

Fiquei um pouco chocada quando soube que era seu pai, e Edward parecia nervoso, tanto que nossa apresentação foi completamente tensa, e assim que deu eles foram para a sala de Edward, e ele somente se despediu de mim prometendo me ver mais tarde.

Suspirando fui pra minha sala e tentei me concentrar no trabalho, mas era difícil se concentrar em qualquer coisa. Estava tão preocupada com ele, o que seu pai queria falar com ele?

Depois de uma meia hora já não em aguentando mais sai da sala e fui para a recepção, pedi a Jessica para ir buscar algumas copias em outro andar, e de Rose e sua secretaria nem sinal.

Infelizmente James estava na recepção e me olhando mortalmente, suspirando fui para perto dele com a mão na cintura.

– Desembucha.

– Como você pode Bella, o primeiro gay lindo de morrer na nossa seção e você o desvirtua.

– James...

– Não venha com gentilezas estou muito irritada com você agora.

– James por favor, eu e Edward nos...

– Nem ouse terminar essa frase. Eu estava tão perto de conquistá-lo. – ele lamuriou e rolei os olhos. – Ai vem você e faz aquela gostosura de homem se esquecer de quem é.

– James eu não fiz nada, aconteceu.

– Eu não estou falando com você. Quer saber, vou almoçar.

– James ainda são nove horas.

– Não quero saber. Você me tirou o meu bofe, preciso de chocolate. – jogou o rabo de cavalo pra trás e saiu rebolando para o elevador.

Suspirei olhando pro teto.

Daí me paciência!

Olhei para a recepção vazia e em direção a sala de Edward, a porta ainda estava fechada, mordi o lábio pensando ainda no que incomodava Edward.

Olhei para os lados e parecia tudo tão silencioso, sem fazer barulho me aproximei da porta e a encarei por alguns minutos.

Será que dava pra ouvir?

Não Isabella, está louca, querendo bisbilhotar Edward, o que deu em sua cabeça?

Mas talvez nem desse pra ouvir nada. É não devia dar pra ouvir nada, então se eu encostasse o ouvido eu não ouviria nada.

Na verdade eu devia encostar, por que ai eu saberia se da ou não, e então eu poderia resolver esse problema, por que as portas deviam a ser a prova de som e...

A merda a quem eu quero enganar, com o coração batendo rápido e um pouco tremula, colei o ouvido na porta e tentei ouvir. Podia ouvir a voz de Edward, mas era complicado perceber o que diziam.

Talvez se eu arranjasse um copo...

Sai correndo para a cozinha pequena que ficava ao lado da sala de Edward e voltei com um copo e o encostei na porta.

Agora de que lado que eu coloco o copo, coloquei com a boca na minha orelha e o funda na porta, mas tava pior do que quando eu tava com a orelha, rolei os olhos e virei o copo e consegui ouvir melhor.

–... Isabella vai me odiar quando eu confessar que nunca fui gay. – pisquei confusa quando a voz de Edward surgiu.

Nunca foi gay?

– Então você vai contar a ela? – tentei prestar atenção, já que eu devia estar ouvindo coisas.

– Eu não sei. Eu gosto de estar com ela. Eu poderia continuar fingindo, sabe eu posso dizer que mudei por ela. Tipo deixei de ser gay.

– Edward...

Quase derrubei o copo no chão me afastando da porta, eu acho que estava ficando doida. Edward fingir ser gay? Quer dizer ele nunca foi?

OMG!

Eu transei com um falso gay!

Ok essa frase saiu mais estranha que a outra.

Respira Isabella. Calma e respira fundo, ouvi passos em direção a porta e olhei em volta em pânico, sem sabe o que fazer praticamente corri e me joguei atrás do balcão de James e fiquei encolhida, vi o pai de Edward sair e pouco depois ele.

Vi ele seguir até minha sala e bater, pareceu ficar um pouco tristonho, tadinho do meu Edward...

Não tadinho nada desse gay de araque.

Esperei ele voltar pra sua sala e corri para a sala de Rose, tranquei a porta e peguei o telefone ligando pra ela.

Não demorou muito ela atendeu um pouco esbaforida e fiz uma careta. Tava com Emmett até agora?

– O que é?

– Rose eu preciso de você. – falei chorosa.

– O que aconteceu? Quem eu preciso matar.

– O Edward.

– Eu já to indo.

– Ok.

– Espera aonde você está?

– Na sua sala.

– Ok eu já vou. – assenti colocando o telefone no gancho e esperando, passou alguns minutos e o telefone tocou. Atendi apressadamente.

– Alô?

– Bella, você quer que eu mate primeiro ou fale com você. – pensei por alguns minutinhos e suspirei.

– Vem falar comigo primeiro.

– Tem certeza? Eu posso dar só um chutezinho nele.

– Rose!

– Tudo bem, eu já to chegando.

– Ok.

Desligamos e depois de dez minutos em que eu andava de um lado para o outro alguém bateu na porta e fiquei nervosa, me aproximei cautelosamente e coloquei o ouvido na porta.

– Bella sou eu. – respirando aliviada abri a porta e assim que Rose entrou a abracei.

– O que houve querida? – ela afagou meu cabelo e solucei, Rose me soltou um pouquinho e fechou a porta, e sentamos no pequeno sofá que tinha em sua sala.

– Me conte tudo.

– Edward mentiu pra mim.

– Como assim?

– Ele não é gay.

– Não é? Tipo resolveu mudar, ser macho?

– Não mentiu, ele nunca foi gay.

– Tem certeza?

– Sim, eu tava sabe passando em frente à porta da sala dele, e por acaso tinha um copo na minha mão, e ele tava lá dentro com o pai e por pura curiosidade... – parei de falar ao ver sua sobrancelha arqueada e bufei.

– Isabella?

– Ok eu ouvi atrás da porta, a curiosidade foi maior que eu. Mas eles estavam falando de mim, e que ele nunca foi gay e que vai continuar fingindo, o que eu faço Rose?

– Achei que íamos matar ele.

–Rose, eu queria, mas poxa eu amo aquele gay de araque.

– Você ama?

– Pior que amo. O que eu faço?

– Bem você só tem duas opções.

– Quais?

– Ou você joga naquela cara linda que ele é um falso e bota ele pra fora da empresa e da sua vida. – meu coração até doeu ao pensar nessa hipótese.

– Ou? – ela sorriu.

– Ou você faz ele confessar.

– Oh, gostei disso. Como faço isso?

– Bem, você está preparada para deixar seu “gay” doidinho. – acabei sorrindo e assentindo. – Bom, então temos muito que planejar, no final Edward vai praticamente gritar que nunca foi gay.

– Mas e quanto a nós. Eu, bem eu realmente amo ele.

– E ele ama você Bella. Ele deve estar com medo de te contar.

– Então eu não devia só falar com ele, sabe sermos honestos... – parei de falar ao ver sua sobrancelha arqueada. – Então qual era o plano mesmo? – ela riu.

– Você tem que dar uma lição nele, por que se não ele fica mal acostumado. Temos que manter nossos homens na linha, praticamente aos nossos pés.

– Ok. Eu vou fazer isso. Vou mostrar ao Edward que não deve se brincar comigo, e depois vou transar loucamente com ele.

– É assim que se fala amiga.

Acabei rindo.

Mas no fundo eu estava apavorada.

Mas Rose estava certa, mesmo eu sendo louca por ele, eu tinha que dar uma lição no meu gay.

Deus outra frase que nunca pensei que diria.


Agora a Bella vai dar uma lição no gay de araque!rsrsrs Prevejo que esse castigo o Edward vai gostar! Terça que vem tem mais capitulo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

rsrsrs esses dois são dois malucos

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