15 de outubro de 2013

Short-Fic Gay? Eu? por Paula Halle - Capitulo 14


Boa noite pessoal!
Esse é o ultimo capitulo da short antes do epílogo.
Boa leitura!

AVISO: o capitulo a seguir contém lemons, se continuar lendo tenha consciência disso.

Capítulo 14

Entramos no meu apartamento de mãos dadas, as coisas estavam finalmente se ajeitando entre nós, e eu queria que continuasse assim, mas para que nós seguíssemos em frente, eu precisava me explicar.

Fechei a porta e a levei em direção ao meu quarto, Bella arqueou uma sobrancelha e ri.

– Só vamos conversar.

– Sei... – ri e abri a porta, ela entrou comigo e soltou minha mão se deitando em minha cama, sorri e deitei ao seu lado, ficamos de lado nos encarando.

– Fale.

– Por onde começar... – deitei de costas olhando pro teto, aconteceu tanta coisa, e em tão pouco tempo, afinal eu não estava na Bellíssima não tinha nem um mês, e eu já havia sido “gay”, namorado falso, namorado de verdade, gay novamente, perseguido por um gay apaixonado, e enrolado pelos amigos intrometidos....

Ela pegou minha mão interrompendo assim meus pensamentos e voltei a olhar para ela.

– Comece do por que você quis ser estilista de lingeries. – corei um pouco.

– Hmmm, foi meio que na adolescência, eu desenhava, mas achava que era mais coisa de adolescente tarado. – ela riu e entrelaçou seus dedos nos meus, sorri. – Bem, pensava assim, até minha professora de artes pegar um dos meus desenhos durante a aula e me pediu que esperasse a aula acabar. Quando todos saíram, ela conversou comigo e perguntou se eu pensava em fazer isso profissionalmente, já que eu era muito bom.

– Uau, e o que aconteceu depois?

– Eu pensei no que ela disse, mas não levei muito a sério. Quando fui pra faculdade, fiz o que meu pai queria, ia ser advogado, mas tinha um curso de desenho, e como no primeiro ano, eu estava com poucas matérias, eu entrei. E comecei a realmente gostar da coisa, eu aprendi a fazer roupas também, mas eu gostava era dos lingeries. – ela riu e belisquei de leve sua costela.

– Continue.

– Então, quando a advocacia começou a atrapalhar o curso de desenho eu tive que escolher, foi muito fácil decidir de qual eu realmente gostava, o difícil foi convencer meu pai, mas minha mãe ajudou. Depois disso eu me dediquei à moda mesmo, e meus problemas começaram ai. Muitos caras achavam que eu estava no curso para dar em cima das namoradas, tive que fugir de varias brigas por isso. Um dia estava encurralado com 4 caras e iria apanhar feio, até Emmett aparecer e me defender. Tornamo-nos amigos desde então.

– E depois?

– Bem, quando acabou a faculdade, eu comecei a tentar trabalho, mas nunca acreditavam que eu estava falando sério. Alguns achavam que eu era modelo, mas quando dizia o que eu era riam, outras me contratavam e tentavam transar comigo depois. – Bella me olhava com a boca aberta e ri.

– Isso aconteceu muito?

– Umas quatro vezes.

– Oh Deus. E quando chegou a Bellíssima?

– Bem, era minha ultima tentativa. Meu pai já estava me pressionando, eu já não podia ajudar Emmett no aluguel e estava quase desistindo também. E quando você disse que eu era gay, eu...

– Achou que eu não te contrataria se não fosse?

– É. – ela riu.

– Você é muito bobo.

– Eu sei. – sua outra mão veio para meu rosto e afagou minha bochecha.

– Eu teria contratado você. Por que você é um incrível desenhista.

– Mas confesse, quando me viu, foi difícil entender que eu desenhava, até lembrar que eu era gay.

– Sim, foi. Você tem que admitir, um cara como você desenhando, é meio fora da realidade.

– Hmmm, isso é um elogio?

– Sim, é. Você é bonito demais, pro seu próprio bem. Mas ainda sim, eu teria contratado você.

– Bom saber. Bem que Tânia me disse, mas eu tive medo. Sabe era minha primeira oportunidade pra valer, eu não queria desperdiçar. E cá entre nós eu nunca admitir ser gay.

– Não?

– Não, você disse que eu era, eu só não neguei. – ela rolou os olhos. Sorri e fiquei sobre ela.

– Você é muito espertinho. – meu sorriso se tornou maior.

– Eu faço o que posso. Mas agora é sua vez.

– Minha? – ela arregalou os olhos e assenti.

– Oh sim, você sabia que eu estava mentindo, e...

– Espera, espera... – ela me interrompeu sorrindo. – Eu só descobri há pouco tempo.

– Mas me deixou continuar mentindo. – ela bufou.

– Eu tive medo.

– Do que?

– De você ser um safado e estar brincando com meus sentimentos. Você sabe sobre Jacob. Eu não queria ter aquilo de novo, e bem... eu amava você. – afaguei sua bochecha.

– Eu amo você também, por isso era difícil te contar a verdade, eu temia que você não me perdoasse.

– E eu não iria, mas acabei indo nas ideias loucas de Rosalie.

– Ah nossos amigos. – ela riu.

– Nem me lembre. Eles acabaram só piorando as coisas.

– Nem me fale. Mas com certeza faríamos o mesmo se fossem eles. – ela gargalhou.

– Com certeza faríamos. – ficamos nos encarando algum tempo e dei beijos rápidos em sua boca.

– Então chefinha, eu ainda sou seu desenhista? – ela pensou por um momento e a encarei em expectativa.

– Claro, mas saiba que eu sou mandona. – abaixei roçando minha boca na dela.

– Hmmm, eu adoro as mandonas. – ela gargalhou levando as mãos a minha nuca e enrolando os dedos em meu cabelo.

– Então me beije agora.

– Sempre chefinha.

Ela puxou meu rosto para baixo, sua boca macia se moldou contra minha, nos beijamos com desejo e amor, nossas línguas entrelaçadas provando o gosto um do outro, meu pau já dava sinais de vida e ela o sentia, pois rebolou se esfregando em mim.

Afastei nossas bocas respirando com dificuldade, ela estava como eu, mas sorria, as mãos passeando por minhas costas, descendo até entrar por minha camisa, meu corpo arrepiou ao sentir seus dedos em minha pele.

– Achei que queria conversar? – ela riu e se esfregou em mim, meu pau pulsou na calça, se apertando contra o jeans.

– Nós já conversamos por hoje. – arquei uma sobrancelha e ela piscou pra mim, ri e voltei a beijá-la com mais intensidade agora.

Pois sabia que ela me queria como eu a queria, com desejo, paixão e amor. Entre beijos e toques, nos livramos das nossas roupas, nossas peles nuas se tocando me fizeram arfar e sai de cima dela, peguei uma camisinha na gaveta do criado ao lado da cama.

– Me deixa colocar em você. – sorriu maliciosa tirando a camisinha da minha mão, e levantou me deitei na cama massageando meu pau, ela lambeu os lábios e sentou em minhas coxas.

– Sou todo seu chefinha. – ela riu, e abaixou o rosto e chupou a ponta, grunhi impulsionando o quadril para cima.

– Calminha... – sorriu e deu uma lambida na glande e levantou a cabeça e abriu a camisinha e colocou em mim. – Pronto garotão? – piscou e sorriu.

– Sempre chefinha. – riu e ficou sobre mim, agarrando meu pau e levando a sua boceta melada, gememos juntos quando nos unimos, ela estava tão quente e molhada pra mim.

Arfei agarrando sua bunda e a movendo sobre mim, suas mãos espalmaram em meu peito, e ela começou a se mover lentamente sobre mim, subindo e descendo, meu pau queimou sendo esmagado por sua boceta apertada.

Gememos juntos nos movendo em perfeita sincronia, meu pau entrando e saindo rápido e forte, enquanto ela rebolava sobre mim, subi as mãos aos seus seios e os apertei em cada mão, massageando seus mamilos e os beliscando.

– Edward...

– Isso Bella, rebola em mim... – ela gritou rebolando e empurrei os quadris para cima indo mais fundo dentro dela.

Ela grunhiu e sua boceta começou a mastigar meu pau, gemi sentindo meu corpo inteiro queimar e enquanto sua boceta me mordia eu gozei deixando meu corpo se arquear contra o dela.

Quando voltei a deitar, ela caiu sobre mim respirando com dificuldade, passei as mãos por suas costas a apertando contra mim, e beijei seu pescoço.

– Hmmm... – ela cantarolou e ri, nos virei e sai de dentro dela, me livrei da camisinha e a puxei para meus braços, rocei meus lábios na sua testa, ela levantou o rosto me encarando, e um pequeno sorriso em seus lábios.

– O que está pensando? – sussurrei tirando uma mecha do seu rosto, e a colocando atrás da orelha, ela se espreguiçou e riu.

– Em como você é um funcionário muito dedicado. – rolei os olhos.

– Só agora você notou chefinha!? – ela riu alto e escondeu o rosto em meu peito.

– Bem, e agora? – segurei seu queixo a fazendo me olhar, e sorri.

– Agora, se a minha chefinha me perdoou, eu espero ainda estar trabalhando na Bellíssima. – ela suspirou dramaticamente.

– Claro, mas nada mais de mentiras.

– É uma promessa. Mas eu quero saber uma coisa?

– O que?

– Eu ainda posso beijar minha chefa? – movi as sobrancelhas e ela riu.

– Você seria demitido agora se não beijasse. – sorri nos virando ficando sobre ela novamente.

– Essa é uma ordem que cumprirei com o maior prazer. – sussurrei colando meus lábios nos dela, suas mãos vieram para meu cabelo e gemeu em minha boca. E me senti duro novamente.

– De novo? – ela arfou e ri.

– Bem, eu sou um funcionário sempre pronto pra agradar. – pisquei e ela riu voltando a me beijar, nos embolando na cama, e esquecemos de todo o resto.

[...]

– Então agora acabou as mentiras? – Emmett parecia aliviado e ri.

– Sim, chega de mentiras.

– Graças a Deus, eu estava começando a ficar confuso.

– Até eu estava.

– E Bella aceitou numa boa?

– Até que sim.

– E você se borrando pra contar pra ela. – dei risada.

– Mas o que importa é que no final deu tudo certo.

– Verdade.

– E como foi com Rose? – ele estremeceu.

– Ela ficou irritada quando viu sua cama arrebentada.

– Você arrebentou a cama dela?

– Na verdade foi uma das barras da cabeceira, sabe eu puxei com força pra soltar a algema.

– Ainda não acredito que ela te algemou a cama.

– Nem eu, não sabia que a mulher pensava nessas coisas. – rolei os olhos.

– Ei Emmett, prefiro não saber dessas coisas. – ele riu malicioso.

– Isso por que não viu os brinquedinhos da minha ursinha... – deu um sorriso tarado e fiz uma careta.

– Por favor, Emmett... – ele gargalhou, o ignorei quando a campainha tocou e fui atender, suspirei ao ver meus pais na porta.

– Oi meu amor.

– Mãe, pai como estão?

– Bem filho, e as coisas? – ele arqueou uma sobrancelha e bufei.

– Estão boas agora. Vamos entrem.

– Sr. e Sra. Cullen. – Emmett acenou da cozinha e eles acenaram.

– Então está tudo bem com vocês? – perguntei entrando na sala e nos sentamos.

– Sim tudo bem filho. – meu pai sorriu.

– Nada bem filho. – minha mãe negou e suspirei.

– O que foi?

– Seu pai me contou que você está relutante em admitir que é gay.

– Mãe eu não sou gay.

– Claro que é. – tampei o rosto com as mãos enquanto ela discursava sobre a minha opção sexual, que eu devia ser homem e sair do armário, que tinha possíveis candidatos para ser meu companheiro.

Olhei para meu pai que ria e voltei minha cabeça para o teto. Por que Deus? Eu já não sofri o suficiente?

– Edward? – ouvi a voz de Bella, e ela saiu do meu quarto usando uma camisa minha, o cabelo bagunçado, sorri.

Olhei meus pais e eles olhavam boquiabertos para ela. A chamei com a mão e a puxei para meu colo, ela estava vermelha, mas sorriu quando beijei sua bochecha.

– Mãe, pai essa é Isabella Swan, minha namorada. – meu pai sorriu e minha mãe ainda nos olhava boquiaberta.

– Ela é ele?

– Mãe! – meu pai riu e Emmett que entrou na sala gargalhava.

– Lógico que não Esme, é uma garota. – meu pai defendeu Bella, mas minha mãe não aprecia muito convencida, ela deu uma boa olhada em Bella e ainda parecia desconfiada.

– Desculpe. – sussurrei a Bella que riu.

– Bem eu nunca fui confundida com um travesti, mas vou sobreviver.

– Bem, seja você o que for, bem vinda a família. – mamãe sorriu abertamente e Bella deu de ombros.

– Obrigada. – meu pai deu um sorriso de desculpa e apertou a mão de Bella.

– É um prazer Isabella.

– Muito bom conhecer o senhor.

Voltamos a conversar animadamente, enquanto minha mãe dava olhadas estranhas para os peitos de Bella com certeza tentando descobrir se eram de verdade. E não duvidava nada que antes de ir, ela pediria para tocá-los, só pra confirmar que ela era uma mulher.

Meu pai parecia aceitar minha profissão, enquanto falava com Bella, ela dizia tudo sobre a indústria da moda, e a cada sorriso ou aceno de aprovação que ele dava, minha alegria aumentava. Era bom que ele finalmente entendesse que era isso que eu queria para minha vida. Por que eu amava fazer isso, assim como amava Bella, e eu não desistiria de nenhuma das minhas paixões.

Mas nada nesse mundo me faria repetir a experiência de fingir ser gay. Aliás eu não entendia como as pessoas acreditaram que eu era gay. Olha bem pra mim. Gay? Eu?

Eu acho que não.

Enfim o Edward deu um jeito em todas as mentiras! Terça que vem tem o epílogo pra vocês!

1 Comentários:

Val RIBEIRO disse...

rsrsrs e ainda se deu bem.....mas eles merecem....

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